Monitor do PIB mostra alta de 0,3% em maio e surpreende com força dos serviços
No comparativo anual, a atividade econômica nacional cresceu 3,9% frente a maio de 2024.

🚨 O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 0,3% em maio de 2025, na comparação com abril, impulsionado pelo desempenho do setor de serviços, segundo dados divulgados nesta terça-feira (15) pelo Monitor do PIB, elaborado pelo Ibre/FGV.
No comparativo anual, a atividade econômica nacional cresceu 3,9% frente a maio de 2024.
Ao considerar o trimestre encerrado em maio, o crescimento acumulado do PIB foi de 3%, enquanto no acumulado de 12 meses, a expansão econômica alcançou 3,4%.
“O desempenho do setor de serviços é o principal responsável pelo crescimento de 0,3% da economia em maio, com registro de taxas positivas em praticamente todas as atividades, à exceção do comércio”, explicou Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB-FGV.
Setor de serviços lidera avanço; agro e indústria recuam
A análise da FGV mostra que, embora o setor de serviços tenha avançado 2,1% no trimestre móvel encerrado em maio, os outros dois grandes setores da economia — agropecuária e indústria — apresentaram desempenho negativo no mês.
Esse descompasso entre os setores reforça a importância do segmento de serviços na sustentação da economia brasileira em 2025, sobretudo diante das adversidades enfrentadas pelo agronegócio e pela indústria de transformação.
➡️ Leia mais: Brasil não vale o risco? A dura avaliação estrangeira sobre a economia brasileira
Consumo das famílias cresce pelo quinto mês consecutivo
Outro destaque positivo foi o consumo das famílias, que avançou 2,1% no trimestre móvel findo em maio.
De acordo com a coordenadora da pesquisa, esse dado evidencia a resiliência da demanda doméstica, sustentada por mercado de trabalho ainda aquecido e transferências sociais.
A formação bruta de capital fixo (FBCF), indicador que mede os investimentos em máquinas, equipamentos e construção, também mostrou sinais de recuperação.
Após dois meses de retração, a FBCF registrou alta de 6,9% no mesmo período, sugerindo retomada nos aportes produtivos.
As exportações cresceram pelo terceiro mês consecutivo, com expansão próxima de 1% em maio. Já as importações apresentaram crescimento mais expressivo, de 5,1%, ainda que estejam em trajetória de desaceleração.
Segundo a FGV, essa desaceleração está associada à redução nas taxas de crescimento das compras de bens de capital e de consumo, o que pode refletir o ajuste do setor produtivo às condições de crédito mais restritivas e ao ambiente fiscal incerto.
PIB em valores correntes atinge R$ 5 trilhões
💲 Em valores correntes, o PIB acumulado até maio foi estimado em R$ 5,084 trilhões. A taxa de investimento ficou em 19,6%, um dado relevante para medir a capacidade de expansão da economia no médio e longo prazo.
O Monitor do PIB da FGV é considerado uma prévia da tendência das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, utilizando fontes e metodologia similares ao índice oficial, mas com divulgação mensal mais ágil, servindo como um termômetro do ritmo da atividade econômica no Brasil.

Selic a 15% ao ano: Quanto rende o seu dinheiro em CDB, LCA, LCI, Tesouro Selic?
Embora ainda haja dúvidas se os juros podem permanecer em 14,75% ao ano, o Investidor10 apresenta as projeções para a renda fixa

Luiz Barsi da Faria Lima: Como gestor do Fundo Verde dribla Trump em 2025 com renda fixa?
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos em meio à guerra comercial

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

WEG (WEGE3) pode bater ROIC de 38% em 2025; saiba se analistas investem
Indicadores fundamentalistas favoráveis e cenário de dólar acima dos R$ 6 dão indícios para a ação que já disparou +45% em 20224

Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima

Selic a 10,75%: Quanto rende o seu dinheiro em LCA e LCI
Saiba como está a rentabilidade da renda fixa bancária isenta de imposto de renda

LCAs e LCIs ainda valem a pena? Saiba quanto paga em julho a renda fixa isenta
Taxação de imposto de renda sobre os títulos do agronegócio e mercado imobiliário ainda requer aprovação, para então só valer em 2026.

ETFs de fundos imobiliários e FI-Infras podem pagar dividendos? B3 diz que sim
Bolsa de Valores brasileira autoriza a distribuição de dividendos mensais aos que escolheram os ETFs como forma de investir em imóveis e projetos de infraestrutura