Ministro indica que retorno do horário de verão ‘pode ser evitado neste ano’

A declaração foi feita na última terça-feira (8).

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Publicado em 09/10/2024 às 08:16h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 09/10/2024 às 08:16h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
A reimplantação poderia gerar uma economia de até R$ 400 milhões (Imagem: Shutterstock)
A reimplantação poderia gerar uma economia de até R$ 400 milhões (Imagem: Shutterstock)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou na última terça-feira, 8, que a possibilidade de restabelecer o horário de verão neste ano pode ser descartada. Segundo ele, a decisão será baseada em uma avaliação técnica dos níveis dos reservatórios no Brasil.

💡 O ministro também afirmou que a definição sobre o assunto deve acontecer até a próxima semana. “Estou levando a decisão sobre o horário de verão ao limite para ver se pode ser evitado neste ano”, declarou, em conversa com jornalistas. “Se o horário de verão for imprescindível, teremos a coragem necessária”, disse.

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Anteriormente, o ministro de Minas e Energia mencionou a possibilidade de reinstituir essa política em novembro deste ano, após as eleições. Na quarta-feira, 9, ocorrerá uma nova reunião do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), onde será retomada a discussão sobre as medidas a serem adotadas em resposta à seca e ao impacto nos reservatórios.

🕰️ Um estudo do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) indica que a reimplantação do horário de verão em 2024 poderia gerar uma economia de até R$ 400 milhões. Caso a medida fosse implementada a partir de 2026, essa economia anual poderia chegar a R$ 1,8 bilhão.

A estimativa se baseia na expectativa de que o ajuste nos horários aumentaria a utilização de fontes renováveis, como a solar e a eólica, e reduziria a demanda máxima de energia em até 2,9%.