Meta abre processo contra Apple no Cade por anti competição
Empresa alega que rival usa sistema de privacidade para discriminar apps terceiros

A Meta -controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp- abriu um processo contra a Apple no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A ação questiona a ferramenta da fabricante de celular que pergunta aos usuários sobre o rastreio de dados sempre que um novo aplicativo é instalado.
⚖️ De acordo com o Brazil Journal, o chamado ATT (app track transparency, em inglês) foi considerado como uma política discriminatória. No processo, a Meta destaca que a solicitação para rastreio de dados só é solicitada para os aplicativos terceiros, e não para os nativos da Apple.
“O que a Meta está buscando são condições justas de concorrência,” disse uma fonte que teve acesso ao documento, em entrevista ao jornal. “A Apple é o orquestrador do ecossistema da app store, mas esse ecossistema é composto por todos os desenvolvedores que têm aplicativos lá. O iOS sozinho — sem os aplicativos da Meta, Spotify, Netflix — certamente não teria o mesmo valor”, destacou.
🚨 Leia mais: Trump negocia venda do TikTok para a Microsoft (MSFT34)
A prática de perguntar sobre o uso de dados foi inserida nas configurações dos dispositivos da Apple em 2021, como uma forma de dar aos usuários a possibilidade de decidir se os aplicativos podem usar os dados pessoais. "A Transparência de Rastreamento de Aplicativos permite que você escolha se um aplicativo pode rastrear sua atividade em aplicativos e sites de outras empresas para fins de publicidade ou compartilhamento com corretores de dados”, diz a Apple.
Muitos desenvolvedores de apps, no entanto, dizem que isso inviabiliza a captação de dados que servem para o direcionamento de anúncios. Isso porque as informações compartilhadas mostram o comportamento de um usuário e podem dar dicas de consumo para quem deseja fazer uma publicidade.
Não é só no Brasil
🧑⚖️ A briga da Apple com outras dezenas de empresas vai muito além das fronteiras do Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, desde que implantou a medida, a empresa vem sendo alvo de ações judiciais, algumas favoráveis outras contrárias a sua atuação.
No ano passado, o Departamento de Justiça dos EUA abriu uma investigação para avaliar se a companhia usava o controle de seus produtos para manter o seu domínio no mercado. Além do aplicativo de privacidade, outros recursos da companhia entraram na mira dos investigadores.
A Apple está hoje entre as três maiores fabricantes de smartphones do mundo, com um market share superior a 20% do mercado global. Ao seu favor, a empresa tem o fato de além de fazer seus próprios produtos também ser a controladora do sistema operacional iOS, diferente da sua principal rival, a Samsung, que depende do Android, fabricado pelo Google.

AAPL34
AppleR$ 56,80
33,30 %
24,30 %
0.33%
30,90
44,50

Com Trump, Apple, Nvidia e Microsoft perdem os US$ 3 trilhões
Clube dos US$ 3 trilhões ficou vazio e a Apple ainda perdeu o título de empresa mais valiosa do mundo para a Microsoft.

Nasdaq entra em bear market em 2025; entenda o que muda para ações de tecnologia nos EUA
Consultor financeiro Einar Rivero, da Elos Ayta, comenta o que está acontecendo com os mercados globais após o tarifaço de Trump

Apple (AAPL34) perde mais de R$ 1,6 trilhão com novas tarifas de Trump
Em um único dia, as ações da empresa despencaram 9,2%, eliminando aproximadamente US$ 311 bilhões (cerca de R$ 1,6 trilhão) em valor de mercado.

No day after das tarifas, ações da Apple (AAPL34) despencam 8% na bolsa
Nvidia (NVDC34) também vê seus papeis recuando no pregão.

Ações da Apple (AAPL34) despencam com anúncio de “tarifaço” de Trump
As tarifas devem impactar os principais centros de produção da gigante de tecnologia localizados fora dos Estados Unidos.

Rumores de novo produto fazem ações da Apple (AAPL34) saltarem
Empresa deve lançar nova versão de iPhone SE

Apple (AAPL34) fecha parceria com Alibaba, veja motivo
A colaboração tem como objetivo principal levar serviços de IA da Apple para China.

Ações da Apple (AAPL34) sobem mais de 3%, mesmo com queda nas vendas de iPhone na China
Gigante de tecnologia registrava ganhos no pregão estendido de Wall Street, após projetar crescimento de receitas no 1º trimestre de 2025