Lula critica Campos Neto e diz que Galípolo vai “consertar” juros
As declarações foram feitas em entrevista à rádio Diário FM.

🗣️ O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comentou o recente aumento da taxa Selic e direcionou críticas ao ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a quem acusou de ter um “comportamento anti-Brasil”.
Lula também expressou apoio a Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, que assumiu o cargo no início de 2025, após ser indicado pelo governo atual. As declarações foram feitas em entrevista à rádio Diário FM, de Macapá na manha desta quarta-feira (12).
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“O Roberto Campos, na verdade, foi um cidadão que teve um comportamento muito anti-Brasil no Banco Central. Ele era um cara que falava mal do Brasil o tempo inteiro, passava discreto para os empresários, inclusive no exterior. E ele foi se comprometendo e aumentando cada vez mais a taxa de juros”, declarou o presidente.
Ele também disse que: “Nós temos de ir ajustando as coisas, e eu tenho certeza de que o Galípolo vai consertar a taxa de juros nesse país. E nós só temos de dar a ele o tempo necessário para fazer as coisas. Ele não poderia entrar e dar um cavalo de pau”, destacou Lula.
Galípolo sinaliza Selic mais alta
💬 Galípolo afirmou também nesta quarta-feira (12) que a Selic está chegando a um nível “historicamente elevado” e que, apesar de ser “desconfortável”, é uma taxa segura para atingir a meta de inflação, disse em evento promovido pela IEPE/CdG ((Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças), no Rio de Janeiro.
“É lógico que você assiste um momento ou deve passar por um momento no curto prazo que é desconfortável para a sociedade como um todo, para as empresas e para as famílias. A inflação deve seguir num patamar desconfortável, fora da meta, repercutindo todos os eventos do passado e você espera que a política monetária vá fazendo efeito gradativamente, apresentando um processo de desaceleração”, disse.
Galípolo também ressaltou que o Banco Central deve sempre agir de forma preventiva. Além disso, ele declarou que a autoridade monetária precisa ter uma reação “assimétrica” tanto para aumentos quanto para reduções.
💭 E completou: “Se o Banco Central deve ser mais agressivo no momento de altas, deve ser mais parcimonioso e cauteloso no momento de fazer qualquer movimento para baixo”.
Ele também comentou que “vai tomar o tempo necessário” para garantir que os dados da atividade econômica sejam consistentes e “confirmam uma tendência e não, simplesmente, volatilidade de dados de alta frequência”. Galípolo também destacou que o Banco Central tem uma rota de planejamento até a reunião do Copom, em março, e que aguardará os dados econômicos para distinguir “o que é sinal e o que é ruído”.

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