Lucro da Vale (VALE3) supera expectativas, cresce 11% e vai a US$ 2,6 bilhões

Ações da mineradora fecharam com valorização importante à espera dos resultados do 3T25

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Publicado em 30/10/2025 às 18:52h - Atualizado 7 horas atrás Publicado em 30/10/2025 às 18:52h Atualizado 7 horas atrás por Wesley Santana
Receita líquida da companhia superou os US$ 27 bilhõe neste ano (Imagem: Shutterstock)
Receita líquida da companhia superou os US$ 27 bilhõe neste ano (Imagem: Shutterstock)

Na noite desta quinta-feira (30), a Vale (VALE3) divulgou seu balanço financeiro do terceiro trimestre de 2025. Entre julho e setembro, a mineradora fez seu lucro líquido avançar 11%, alcançando o patamar de US$ 2,65 bilhões.

Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o crescimento foi ainda maior, de 27%. No entanto, quando avaliados os nove primeiros meses do ano, houve uma queda de 10%, de acordo com o documento, totalizando US$ 6,196 bilhões.

O resultado da companhia ficou bem acima da expectativa dos analistas, que previam algo na casa de US$ 2,1 bilhões, conforme consenso da LSEG. Eles ainda previam uma alta de 13% em um ano e de 20% entre trimestres.

Leia mais: Vale (VALE3): Balanço positivo deve destravar dividendos extraordinários

A receita líquida da Vale também avançou no trimestre, para cerca de US$ 10,4 bilhões, em linha com os analistas. O número representa uma alta de 9% no ano e de 18% em relação ao 2T25.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos e amortizações) aumentou 17%, para US$ 4,4 bilhões. O Ebitda ajustado, por sua vez, cresceu 21%, terminando o trimestre em US$ 4,3 bilhões.

Já a dívida líquida da companhia registrou uma forte piora no decorrer do ano, passando de US$ 9,5 bilhões para US$ 12,4 bilhões. A dívida líquida expandida, que inclui vencimentos de todas as categorias, variou apenas 1%, para US$ 16,6 bilhões no período.

No pregão desta quinta, os papéis da mineradora fecharam com alta de 0,75%, aos R$ 63,80. O otimismo dos investidores se baseava na expectativa dos analistas que já previam um trimestre positivo para essa que é uma das maiores companhias da bolsa brasileira.

Redução de custos ‘all-in’

A empresa também divulgou um relatório dizendo que reduziu as estimativas de custos ‘all-in’ para alguns dos materiais que produz. Segundo o documento, o movimento reflete o sólido desempenho operacional e o preço atual do ouro no mercado internacional.

Esse custo inclui o material produzido, as despesas, o frete e os prêmios. Desta forma, a empresa passa a trabalhar com as seguintes estimativas:

  • All-in do cobre em 2025: cai do intervalo de US$ 1,5 mil a US$ 2 mil para US$ 1,5 mil a US$ 1 mil;
  • All-in do níquel em 2025: cai do intervalo de US$ 15,5 mil a US$ 14 mil para US$ 14 mil a US$ 13 mil.

“A companhia reitera que as estimativas divulgadas hoje, assim como as anteriormente divulgadas, são hipotéticas e não constituem promessa de desempenho por parte da Vale ou de sua administração. Estão sujeitas a fatores de mercado fora do controle da Vale e, portanto, podem sofrer alterações”, diz o fato relevante.

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