Inflação da Argentina recua e governo diminui taxa de juros

Índice de preços fechou em 8,8% em abril, segundo órgão de pesquisas

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Publicado em 15/05/2024 às 14:09h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 15/05/2024 às 14:09h Atualizado 1 mês atrás por Wesley Santana
Índice de inflação calcula o aumento dos preços. Foto: Shutterstock
Índice de inflação calcula o aumento dos preços. Foto: Shutterstock

📉 Depois de um ano, a inflação mensal na Argentina voltou ao patamar de apenas um digito.

Segundo dados divulgados nesta terça-feira (14), o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de 8,8% em abril. O número também representa uma baixa em relação ao apresentado em março.

No acumulado do ano, o país latino acumula uma subida de preços na casa de 289,4%, segundo o Indec (Instituto Nacional de Estadística e Censos). Só nos quatro primeiros meses de 2024, os preços já avançaram 65%.

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Com o resultado favorável, o governo federal anunciou a redução da taxa básica de juros, de 50% para 40% ao ano. Essa é a quinta queda consecutiva do instrumento de controle monetário, desde março, quando alcançou a marca de 100% ao ano.

"A firmeza do compromisso do Governo com a meta de défice orçamental zero aumenta a credibilidade na âncora central do programa económico e consolida uma trajetória de redução das expectativas de inflação", disse comunicado do Banco Central da Argentina.

O presidente Javier Milei comemorou o resultado da inflação, publicando uma foto com seu ministro da Fazenda, Luis Caputo. O porta-voz da Casa Rosada afirmou que "a inflação está sendo pulverizada e ela tem sua certidão de óbito assinada".