Ibovespa cambaleia, mas termina com leve alta; dólar cai a R$ 5,64
Ações da Braskem tiveram alta de 10% no dia

Nas primeiras horas do pregão desta sexta-feira (23), o Ibovespa (IBOV) apresentou uma forte queda. O movimento foi uma reação do mercado às mudanças que o Ministério da Fazenda fez no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
💰 O governo deu meio passo atrás, e os investidores decidiram voltar a apostar nas ações brasileiras, o que fez com que o principal índice da bolsa de valores passasse a operar no campo positivo. Com isso, o IBOV terminou o dia com alta de 0,4%, aos 137.824 pontos, segundo dados da B3.
No entanto, no acumulado da semana, a situação foi bem diferente. Depois de alcançar a máxima histórica de 140 mil pontos na terça, o índice perdeu força. Entre a última segunda (19) e essa sexta (23), houve uma perda de quase 1%, ainda de acordo com dados da bolsa de valores.
A trajetória do dólar seguiu no mesmo caminho, com forte alta nas primeiras horas do pregão, mas recuo após o horário de almoço. A moeda norte-americana fechou essa sexta cotada em R$ 5,64, com baixa de 0,24% no dia e de 0,38% na semana.
Neste caso, além do IOF, as negociações das tarifas de importações nos Estados Unidos contribuíram para o cenário de recuo. Os investidores estão de olho no acordo entre Washington e a União Europeia.
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Ações no foco
Entre as ações que estiveram no foco do pregão, a principal delas foi a Braskem (BRKM5) que acelerou mais de 9%, para R$ 11. O empresário Nelson Tanure fez uma oferta para a compra do controle da petroquímica.
Outro destaque foi Raízen (RAIZ4) que cresceu 7% e EcoRodovias (ECOR3) que avançou 6%.
Na outra ponta, a Gol (GOLL4) viu seu ticker sangrar quase 10%, terminando o dia com as ações cotadas em R$ 1,30. O movimento acontece dias depois da empresa informar que deve deixar a recuperação judicial nos Estados Unidos.
Outras empresas que amargaram quedas importantes na bolsa foram Meliuz (CASH3) e Azzas 2154 (AZZA3), que perderam 8% e 6%, respectivamente.
Cenário externo foi pior
📈 No exterior, a situação não foi nada boa, com os principais índices acionários fechando completamente no vermelho. Nos Estados Unidos, Nasdaq (-1%), S&P 500 (-0,7%), NYSE (-0,2%) e Dow Jones (-0,6%) apresentaram recuos.
A guerra comercial promovida pelos EUA continua afetando o humor do mercado de forma agressiva. Além disso, os analistas mostram preocupações em relação ao cenário fiscal da maior economia do mundo.
Na Europa, o caos se replicou, com as principais bolsas reduzindo ganhos importantes. O índice Stoxx 600, por exemplo, que reúne as 600 maiores companhias do continente, recuou 0,9% no acumulado do dia.
Entre as bolsas que mais recuaram, Milão (Itália) caiu 1,9%, Paris (França) perdeu 1,65% e Frankfurt (Alemanha) desacelerou 1,5%. O índice Euronext 100 também apresentou queda de 1,4%.

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