Haddad: reunião no G20 encerra sem comunicado unificado por discordâncias geopolíticas
O titular da Fazenda afirmou que questões relacionadas à trilha financeira serão incluídas no resumo que a presidência do G20 emitirá
🖓🏽A primeira reunião dos ministros de finanças e presidentes de bancos centrais no G20, em São Paulo, nesta quinta-feira (29), foi finalizada sem comunicado oficial unificado entre os países, por conta de discordâncias geopolíticas, segundo disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Conforme explicou o ministro, será emitido um manifesto da presidência do G20 abordando o consenso alcançado no aspecto financeiro.
Evitando mencionar casos específicos, Haddad destacou que esses impasses geralmente estão ligados a "conflitos em curso".
"Nós não discutimos temas geopolíticos em nossas reuniões", disse. "Fica difícil para ministros e presidentes de BCs entrarem em acordo sobre tema que não foi discutido em plenário".
Leia também: G20: Haddad sugere taxação global aos bilionários
Haddad argumentou que essa discussão deveria ocorrer nas chamadas trilhas de Sherpas, onde questões geopolíticas são discutidas.
Segundo ele, um comunicado teria sido assinado "não fosse a insistência de alguns membros em incluir uma nota de rodapé fazendo referência a essas questões sobre as quais houve alguma insistência".
Além disso, o titular da Fazenda afirmou que questões relacionadas à trilha financeira serão incluídas no resumo que a presidência do G20 emitirá.
"Nós havíamos nutrido a esperança de que temas mais sensíveis relativos a geopolítica fossem debatidos exclusivamente na trilha diplomática. Imaginamos que essa divisão de trabalho pudesse acontecer. Mas como não se chegou, nas reuniões da semana passada no Rio, a uma redação comum, isso acabou contaminando o consenso na nossa", afirmou.
Como a divisão de tarefas planejada pela presidência do G20 não se concretizou, explicou Haddad, tornou-se praticamente uma impossibilidade lógica emitir um comunicado da trilha financeira sem um suporte e uma solução satisfatória.
Apesar disso, o ministro enfatizou que, no que diz respeito à trilha financeira, houve uma redação absolutamente consensual sobre questões de natureza econômica.
Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Quais tipos de renda fixa ganham e perdem com a eleição de Trump?
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados
Tesouro Direto sobe mais de 1% em apenas 1 dia com agito das eleições nos EUA
Juros compostos caem e preços dos títulos saltam na marcação a mercado aqui no Brasil, com ligeira vantagem de Kamala Harris contra Donald Trump
Poupança renderá mais com Selic a 10,75%? Cuidado com o mico
Rentabilidade da caderneta de poupança pode ficar travada pelos próximos cinco anos
Selic a 11,25%: Quanto rendem R$ 1 mil, R$ 5 mil e R$ 10 mil no Tesouro Selic
Banco Central decide novo rumo da taxa Selic no dia 6 de novembro; renda fixa com liquidez diária pagará mais juros compostos
Tesouro Direto: Melhor travar taxa de 12,50% a.a. ou ter CDB a 110% do CDI?
Tesouro Prefixado 2031 oferece remuneração historicamente alta na renda fixa do governo
Renda fixa premia até 2027 quem investe em Tesouro Selic e CDB fixo no CDI
Taxas dos DIs disparam após subida da Selic, mostrando que renda fixa pós-fixada não perde a coroa até 2027
Tesouro Direto dá lucro com marcação a mercado em dia de eleição nos EUA
Medidas de cortes de gastos pelo governo Lula também provocam queda dos juros compostos na renda fixa brasileira