Governo dos EUA afirma que tarifa para China é de 145%
Taxa das blusinhas também foi elevada para 120%.

Em comunicado enviado à imprensa nesta quinta-feira (10), a Casa Branca destacou que as tarifas sobre a China chegam ao patamar de 145%. Segundo o governo dos Estados Unidos, a porcentagem se refere aos 20% iniciais e mais os 125% promulgados como forma de resposta à retaliação do país asiático.
🛃 O tarifaço dos EUA contra a China começou no mês passado, quando o presidente Donald Trump anunciou uma taxação mínima ao Canadá, México e China. Esses três parceiros comerciais ganharam uma tarifa mínima de 20%.
Depois disso, já na última semana, Trump incluiu a China na mesma lista em que repassou mais impostos a quase todos os países do mundo. Neste caso, a China ganhou mais 34% de taxação.
A resposta do país asiático foi contundente, que retaliou a decisão norte-americana e decidiu aplicar uma tarifa igual. A discussão escalou quando Trump dobrou a aposta e subiu a taxa sobre a China para 84% com vigência a partir desta quinta (10).
Com uma nova retaliação da China, Donald subiu mais uma vez o tarifaço, este último para 125%. No entanto, na última atualização do governo, essa última decisão se soma à inicial, portanto, a porcentagem final será de 145%.
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Taxa das blusinhas
🩳 A partir de maio, os consumidores nos EUA vão sentir um impacto imediato nos produtos que chegam da China por meio dos sites de compras. Isso vai acontecer em razão da elevação do imposto de importação para produtos de menor valor, como aconteceu no Brasil com a apelidada “taxa das blusinhas”.
Itens comprados em plataformas como Shein e Temu passarão a contar com um imposto de 120% e um custo fixo por pacote de até US$ 100. Esse é o terceiro aumento divulgado pela Casa Branca no intervalo de duas semanas.
Suspensão para outros países
Na tarde de quarta (9), o líder dos EUA recuou e aprovou a suspensão da taxação dos outros países por 90 dias. Desta forma, o tarifaço que entraria em vigor nos próximos dias, de forma momentânea, não tem valor.
A exceção foi sobre a China, em que Trump afirmou que a taxação continua vigorando, já com as novas porcentagens. Os dois países enfrentam uma guerra comercial forte, em busca da hegemonia do comércio global, hoje liderada pelos EUA, mas acompanhada de perto pela China que expande sua influência ao redor do mundo.

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