Governo divulga ministérios que sofrerão cortes; Cidades sofreu maior impacto
Executivo cortou R$ 2,9 bilhões para cumprir com arcabouço fiscal, nova regra fiscal aprovada em 2023
O Palácio do Planalto divulgou, nesta sexta-feira (29), os ministérios que sofrerão cortes para cumprir o limite de gastos.
O Ministério das Cidades foi o mais prejudicado, com um bloqueio total de R$ 741,4 milhões. Na sequência, aparece o Ministério dos Transportes, com R$ 678,9 milhões, e o Ministério da Defesa, com R$ 446,4 milhões em cortes.
Os ministérios da Educação, Saúde e Povos Indígenas não sofrerão nenhum bloqueio de gastos, segundo o governo federal.
O corte de gastos foi anunciado pelo Planalto na semana passada, como uma forma de cumprir o teto de gastos com base no novo arcabouço fiscal aprovado no ano passado.
Ao todo, o governo Lula bloqueou R$ 2,9 bilhões, um montante relacionado às despesas não obrigatórias das pastas.
O objetivo do bloqueio é manter o total de despesas abaixo das receitas anuais, buscando o equilíbrio das contas públicas.
O governo não pode aumentar as despesas anuais acima de 70% do previsto de arrecadação, nem permitir que o crescimento dos gastos supere a inflação do ano anterior.
Veja a lista dos Ministérios impactados
- Ministério das Cidades: R$ 741,47 milhões;
- Ministério dos Transportes: R$ 678,97 milhões;
- Ministério da Defesa: R$ 446,48 milhões;
- Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social: R$ 281,68 milhões;
- Ministério da Integração: R$ 179,79 milhões;
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: R$ 118,79 milhões;
- Ministério da Agricultura: R$ 105,49 milhões;
- Ministério da Fazenda: R$ 94,39 milhões;
- Ministério das Relações Exteriores: R$ 69,29 milhões;
- Ministério da Justiça e Segurança Pública: R$ 65,59 milhões;
- Ministério dos Portos e Aeroportos: R$ 52,29 milhões;
- Ministério do Planejamento e Orçamento: R$ 37,09 milhões;
- Ministério da Gestão e Inovação: R$ 36,29 milhões.
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