Governo avalia reduzir imposto de importação para baratear alimentos

Medida deve ser aplicada a produtos que estão mais caros no Brasil do que no exterior.

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Publicado em 24/01/2025 às 15:01h - Atualizado 2 dias atrás Publicado em 24/01/2025 às 15:01h Atualizado 2 dias atrás por Marina Barbosa
Rui Costa (ao centro) falou sobre o assunto após reunião com Lula (Imagem: Wallisson Breno/Presidência da República)
Rui Costa (ao centro) falou sobre o assunto após reunião com Lula (Imagem: Wallisson Breno/Presidência da República)

O governo brasileiro avalia reduzir o imposto de importação de alguns alimentos para aliviar os preços desses produtos e, assim, conter a inflação.

🍽️ A possibilidade foi anunciada nesta sexta-feira (24) pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o ministro, a medida deve ser aplicada a alimentos que estejam mais caros no Brasil do que no exterior, a exemplo do milho. A ideia é que a redução do imposto leve o preço desses produtos pelo menos ao mesmo nível internacional.

"Todo produto que estiver com preço interno maior que o externo, nós vamos atuar", declarou Rui Costa, dizendo que não há justificativa para os alimentos serem vendidos acima do preço internacional no Brasil.

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"Não haverá congelamento, tabelamento ou fiscalização"

💲 O governo Lula vem buscando uma forma de baratear os alimentos há alguns dias. Afinal, a alta dos preços tem elevado a inflação. Logo, também  pressiona os juros e a popularidade do presidente Lula.

Esse esforço, no entanto, deixou o mercado em alerta. O receio era de que o governo tomasse medidas que piorassem a questão fiscal. Rui Costa garantiu, no entanto, que o Executivo não vai fazer uso de nenhuma "medida heteredoxa" para baixar os preços dos alimentos.

"Não haverá congelamento de preços, tabelamento ou fiscalização. Ele [Lula] até brincou que não terá fiscal do Lula nos supermercados, nas feiras. Não terá rede estatal de supermercados ou lojas para vender produtos. Isso não existe", declarou.

O ministro reforçou também que "os preços se formam no mercado, não são feitos ou produzidos artificialmente". Ele disse, então, que o governo deve atuar apenas com as tarifas de importação e no apoio aos produtores, de forma a estimular o aumento da produção nacional.