Fundo imobiliário vê CVM pedindo mais 6 meses de locação antes de deixar imóvel em SP

🏬 As cotas do RBR Properties (RBRP11) operavam em ligeira alta de +0,05% nesta quinta-feira (20), ao redor de R$ 40,08 cada, com investidores reagindo a mais um capítulo da novela que envolve a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deixando de ser inquilina no Edifício Delta Plaza, situado capital paulista, no bairro da Bela Vista.

Isso porque, no último dia 18 de fevereiro, os administradores do fundo imobiliário especializado em lajes corporativas receberam o pedido do inquilino que está deixando o imóvel, mas que deseja uma prorrogação da locação por até seis meses, a partir do dia 21 de junho de 2025.

O FII RBRP11 explica aos seus cotistas que, em hipótese de rescisão antecipada do contrato de aluguel, a CVM deverá encaminhar aviso prévio de encerramento com 120 dias de antecedência ao RBR Properties.

Até a efetiva entrega das salas comerciais alugadas no Edifício Delta Plaza, a CVM continuará obrigada a efetuar todos os pagamentos previstos no contrato de locação.

Mesmo durante o período em que a CVM ainda permanecer no imóvel como inquilina, o FII RBRP11 poderá trabalhar ativamente na comercialização da laje corporativa para novos ocupantes, visando mitigar os efeitos da não prorrogação da locação.

No atual cenário e na hipótese do imóvel, após 21 de dezembro de 2025, não estar locado a novos ocupantes, a receita recorrente do fundo seria impactada em até R$ 0,01 por cota.

Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil no FII RBRP11 há dois anos, hoje você teria R$ 1.000,50, já considerando o reinvestimento dos dividendos mensais. A simulação também aponta que o Ifix teria retornado R$ 1.094,20 nas mesmas condições.

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