Fundador da Temu se torna homem mais rico da China

Fortuna de Colin é equivalente a R$ 267 bilhões, segundo dados da Forbes

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Publicado em 11/08/2024 às 18:30h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 11/08/2024 às 18:30h Atualizado 1 mês atrás por Wesley Santana
Temu é um site chinês de compras online. Foto: Shutterstock
Temu é um site chinês de compras online. Foto: Shutterstock

💸 Que a China é um dos países com o maior número de pessoas bilionárias, isso já não é novidade. No entanto, a disputa pelo título de pessoa mais rica do país asiático tem sido muito acirrada.

Recentemente, Colin Huang assumiu a liderança da lista, com um patrimônio líquido de 44,5 bilhões de euros, equivalente a R$ 267 bilhões. Ele é fundador da PDD Holdings (P1DD34), controladora do site de compras Temu, que desembarcou no Brasil em junho.

Aos 44 anos, Huang ocupa a posição de número 33 do ranking global de pessoas mais ricas produzido pela Forbes. Seu patrimônio já era muito grande, mas registrou um escalonamento desde 2022, quando criou a plataforma concorrente da Shein.

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Ele iniciou sua carreira como estagiário da Microsoft, mas logo passou a trabalhar no Google, onde foi engenheiro. Foi ele quem ajudou na estruturação das operações da big tech na China.

Sua trajetória no empreendedorismo teve início em 2007, mas precisou dar uma pausa em 2013 para tratar uma infecção no ouvido. Suas empresas continuaram e, em setembro de 2022, a Temu alcançou o posto de aplicativos mais baixado nos Estados Unidos.

O mesmo feito aconteceu no Brasil neste ano, quando a empresa fez promoções agressivas para conquistar o novo público. No primeiro trimestre deste ano, a PDD Holdings registrou um lucro líquido de US$ 4,3 bilhões, com um crescimento de 245% na etapa anual.

As ações da companhia são negociadas em Nasdaq, onde estão cotadas em US$ 138. Nos últimos seis meses, os papeis avançaram 5%, segundo dados da bolsa de valores.

No Brasil, os papeis estão disponíveis na forma de BDR, avaliados em cerca de R$ 76 cada. Neste caso, a aceleração é de 7% desde janeiro e chega a 16,8% no acumulado de 6 meses.