Falta de pagamento de financiamentos atinge maior nível na década
Caixa é uma das empresas mais impactadas com crescimento da inadimplência no país

Segundo dados do Banco Central, o número de imóveis retomados por falta de pagamento de financiamento é o maior nesta década. Ao todo, as instituições financeiras registram uma baixa de R$ 79 bilhões em casas e apartamentos retidos, uma alta de 10% no intervalo de um ano.
🏠 A Caixa Econômica Federal, líder isolada neste segmento, é a empresa do setor que mais sofre impacto deste cenário. Na comparação de 2022 e 2023, a empresa aumentou em 72% esses processos, de 20 mil para 34,8 mil imóveis.
O ato de retomar os imóveis está previsto nos contratos de habitação, com cláusulas que permitem ao banco ter a posse do bem no qual atua como mediador. Com um cenário de inadimplência crescente, muitos bancos entram na Justiça para despejar os antigos donos e, então, fazerem leilões de imóveis.
Muitos financiadores deixaram de fazer uso dessa cláusula durante a pandemia, passando a oferecer condições mais flexíveis de pagamento. A própria Caixa permitiu que seus clientes pausassem algumas mensalidades, mas derrubou essa medida com o fim da emergência sanitária.
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Embora essa seja uma solução para os bancos, muitos deles têm dificuldade em fazer os processos de retomada virar dinheiro. Isso porque a maior parte desses imóveis foram adquiridos em anos anteriores, quando a taxa básica de juros estava mais calma.
Com a Selic no patamar atual, acima dos 13% ao ano, torna-se um desafio encontrar consumidores que estejam dispostos a entrar em um novo financiamento.

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