Entre aplausos e vaias, Moraes reage com dedo do meio em jogo do Corinthians
Magistrado foi incluído na lista de sanções da Lei Magnitsky por decisão do governo Trump; apoiador da legislação criticou a aplicação.

Na noite de quarta-feira (31), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, foi à Neoquimica Arena para assistir ao jogo do Corinthians contra o Palmeiras. O magistrado foi visto na área de camarotes, zona do estádio que está separada da plateia geral.
Imagens que circulam pela internet mostram um momento em que o Moraes faz um gesto obsceno com o dedo do meio. Essa seria uma resposta a vaias direcionadas a ele que vinham da região da arquibancada, de onde também se ouviram aplausos.
Momentos antes da captura das fotos, Alexandre foi visto aos risos, inclusive brincando com companheiros do camarote, conforme divulgou o jornal Estadão. Moraes é um torcedor declarado do Corinthians e sempre é visto em partidas disputadas pelo time paulista.
O capítulo desta quarta, porém, se diferencia dos anteriores pois acontece algumas horas depois dele ser sancionado pela lei Magnitsky dos Estados Unidos. A administração de Donald Trump resolveu recorrer ao trecho como forma de retaliação ao ministro que atua como juíz em casos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Leia mais: EUA sancionam Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky; entenda
A lei, que é aplicada por decisão da Casa Branca, prevê o bloqueio de eventuais bens que Moraes tenha nos EUA. Além disso, proíbe a entrada dele em território nacional, o que significa a cassação de qualquer categoria de visto.
“Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos judicializados com motivação política — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará responsabilizando aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Blessent, em comunicado.
Apoiador da lei critica decisão de Trump
A Lei Magnitsky foi promulgada pelos EUA em 2012, ainda no governo de Barack Obama. O retrospecto da legislação era retaliar cidadãos russos acusados de crimes contra os direitos humanos, mas depois foi criado um programa global que incluiu todos os países.
O investidor britânico William Browder foi responsável por liderar a campanha a favor da lei, que trazia como plano de fundo a morte do advogado Sergei Magnitsky. Ele foi preso e torturado depois de descobrir uma fraude fiscal milionária em 2009, motivo pelo qual deu nome à lei.
Depois de o governo norte-americano publicar a decisão contra Moraes, Browder foi às redes sociais para criticar a aplicação. Segundo ele, a intenção da lei é punir pessoas que infrinjam os direitos humanos de forma sistemática, além de funcionários públicos corruptos, o que, ao seu ver, não se vê no caso de Moraes, do STF.
“Passei anos lutando pela aprovação da Lei Magnitsky para acabar com a impunidade contra violadores graves dos direitos humanos e cleptocratas. Pelo que sei, o juiz brasileiro Moraes não se enquadra em nenhuma dessas categorias”, escreveu Browder no X.

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