Emissões de títulos mobiliários disparam no 1º tri de 2024, segundo CVM

De acordo com o órgão, houve aumento de 48,7% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando o total de R$ 175,9 bilhões.

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Publicado em 29/04/2024 às 22:59h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 29/04/2024 às 22:59h Atualizado 3 meses atrás por Jennifer Neves
Foto - Reprodução internet
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💰 No primeiro trimestre deste ano, o montante de emissões de títulos mobiliários apresentou um aumento significativo de 48,7% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando o total de R$ 175,9 bilhões, conforme divulgado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em Boletim Econômico divulgado nesta segunda-feira (29).

Este crescimento foi observado em quase todas as categorias de valores mobiliários, com notável destaque para as debêntures, cujo volume alcançou R$ 77,2 bilhões, um aumento de 74% em comparação com os R$ 44,3 bilhões registrados no ano anterior.

Além disso, o avanço dos CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) também chamou atenção, com um aumento de 107% no volume financeiro, subindo de R$ 7,9 bilhões para R$ 16,4 bilhões. O número de operações nesse segmento cresceu 49,5%, passando de 91 para 136.

A CVM também destacou um aumento de 6% no número total de regulados, chegando a 87.155 participantes. O setor que mais cresceu neste trimestre, em comparação com o ano anterior, foi o das plataformas eletrônicas de investimento participativo (crowdfunding), com um aumento de 27% no número de regulados, totalizando 75. No segmento de crowdfunding, o volume emitido no primeiro trimestre deste ano já atingiu 70% do total emitido em todo o ano de 2023.

Considerando o mercado regulado como um todo, a estimativa do valor total é de R$ 51,67 trilhões, um aumento de 45% em relação ao mesmo período do ano anterior. Excluindo os derivativos computados pelo estoque nocional, esse valor cresce ainda mais, atingindo um aumento de R$ 1,89 trilhão (14,6%). Destacam-se especialmente o crescimento na indústria de fundos de investimento (R$ 1,1 trilhão) e na capitalização de mercado do segmento de ações (R$ 0,7 trilhão).