Eletrobras (ELET3): Governo Lula indica Guido Mantega para Conselho Fiscal

Ex-ministro da Fazenda em governos petistas pode ter papel relevante nos rumos da companhia elétrica, cujas ações se valorizam mais de +20% em 2025.

Publicado em 27/03/2025 às 19:31h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 27/03/2025 às 19:31h Atualizado 1 dia atrás por Lucas Simões

Guido Mantega poderá participar de órgão de fiscalização independente da Eletrobras (Imagem: Agência Senado)

🗳️ A Eletrobras (ELET3) está em vias de ter um conselheiro fiscal que já é um velho conhecido no palanque nacional, no caso o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que foi indicado para o posto pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (27).

Segundo informações publicadas pelo "G1", Mantega é a escolha de Lula para integrar o Conselho Fiscal da Eletrobras, que é a pasta responsável por fiscalizar independentemente as atividades da companhia, ao passo que é o Conselho de Administração quem dita os rumos da empresa, traçando a estratégia.

Vale destacar que o governo petista também indicou outros três nomes para o Conselho de Administração – todos se posicionaram contra a privatização da Eletrobras. São eles: Silas Rondeau, Maurício Tomalsquim e Nelson Hubner.

Mauricio Tolmasquim é o atual Diretor Executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras (PETR4). A estatal disse, então, que "examinará os próximos passos", caso sua eleição para o Conselho da Eletrobras se confirme.

Os quatro indicados por Lula já ocuparam cargos em governos do PT (Partido dos Trabalhadores), de ministros das Minas e Energia, ou na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Até o momento, as ações ordinárias da Eletrobras acumulam valorização de +22% em 2025, negociadas por R$ 41,67 cada, embora nos últimos 12 meses a companhia elétrica tenha fica praticamente no zero a zero.

Conforme dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em ELET3 há dez anos, hoje você teria R$ 8.877,70, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 2.657,90 nas mesmas condições.