Fim de uma era: Eletrobras (ELET3) anuncia troca de nome e código na B3
Mudança simboliza nova fase da companhia, privatizada em 2022 e hoje avaliada em R$ 126 bilhões.
A empresa Eletrobras (ELET3) está avaliando estratégias para receber a dívida bilionária da Amazonas Energia, afirmou o vice-presidente de regulação e relações institucionais da Eletrobras, Rodrigo Limp, nesta quinta-feira (14) ao jornal "Valor Econômico".
⚡ “Desde maio de 2022, a empresa vinha se mantendo adimplente em relação às despesas correntes. Após a confirmação de recomendação de caducidade pela Aneel, em outubro, houve uma deterioração grande na distribuidora, o que resultou em inadimplência nas despesas correntes”, disse Limp.
Segundo Limp, a empresa espera conseguir receber a maior parte das despesas correntes por meio da CCC (Consumo de Combustíveis), um fundo setorial bancado pelos consumidores de luz.
A declaração chega no mesmo dia em que a empresa apresentou seu balanço financeiro de 2023, com lucro de R$ 893 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 479 milhões em 2022. Por volta das 15h40 desta quinta (14), as ações da Eletrobras avançavam 1,91%, cotadas a R$ 44,22.
A Amazonas Energia está em situação de inadimplência desde outubro de 2023, após a recomendação de caducidade da concessão pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Parte da sua dívida de R$ 9,6 bilhões está concentrada na Eletrobras (R$ 3,6 bilhões), que já observa risco de calote.
A empresa privatizada em 2018, enfrentou desafios na restauração de seus indicadores econômico-financeiros. Por causa disso, estabeleceu-se um plano de resultados em colaboração com a Aneel, com o objetivo de alcançar metas específicas. Em meio ao rombo bilionário, a Amazonas Energia segue prestando serviços ao clientes do Estado.
Leia também: Eletrobras (ELET3) reverte prejuízo e lucra R$ 893 milhões no 4º tri
Mudança simboliza nova fase da companhia, privatizada em 2022 e hoje avaliada em R$ 126 bilhões.
A Âmbar Energia passará a controlar 68% do capital total e 35,3% do capital votante da Eletronuclear.
A transação rendeu R$ 703,5 milhões à companhia e marca o fim do processo de desinvestimento em ativos termelétricos.
Segundo o banco, a empresa pode despontar como uma das melhores pagadoras de dividendos nos próximos anos.
Analistas do banco enxergam potencial de valorização em algumas companhias elétricas.
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Dentre os destaques operacionais do segundo trimestre, a capacidade instalada de geração ficou em 44,3 megawatts.
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