Dólar sobe após nova intervenção do Banco Central
Por volta das 10h30, o dólar comercial registrava alta de 0,56%, sendo negociado a R$ 6,188.
💲 O dólar comercial iniciou o dia em alta nesta quinta-feira (26), após nova intervenção do Banco Central no mercado de câmbio.
A autoridade monetária vendeu US$ 3 bilhões no mercado à vista para conter a volatilidade e sustentar o real, em meio a crescentes preocupações sobre a sustentabilidade da dívida pública brasileira.
A movimentação ocorre em um cenário de desconfiança dos investidores em relação à capacidade do governo de estabilizar as contas públicas.
Esse contexto tem provocado uma migração de recursos para ativos internacionais, pressionando a moeda brasileira.
Como está o dólar hoje?
Por volta das 10h30, o dólar comercial registrava alta de 0,56%, sendo negociado a R$ 6,188 para compra e R$ 6,189 para venda.
No mercado futuro, o contrato com vencimento mais próximo operava em queda de 0,69%, a 6.162 pontos na B3.
Na última segunda-feira, a moeda americana chegou a R$ 6,20 durante o pregão, antes de fechar a R$ 6,186 na venda.
Confira as cotações:
Dólar Comercial
- Compra: R$ 6,184
- Venda: R$ 6,185
Dólar Turismo
- Compra: R$ 6,228
- Venda: R$ 6,408
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Por que o Banco Central interveio novamente?
A intervenção do Banco Central visa mitigar os impactos da desvalorização do real, que pode gerar inflação adicional, afetando preços de produtos importados e pressionando a economia doméstica.
A medida reforça a preocupação do mercado com a estabilidade fiscal e o compromisso do governo com as metas de responsabilidade econômica.
Além disso, a expectativa de investidores sobre o cenário político e fiscal tem influenciado diretamente o câmbio.
O receio de um possível descontrole das contas públicas alimenta a busca por proteção em moedas mais fortes, como o dólar.
O que esperar nos próximos dias?
Analistas apontam que o movimento do câmbio continuará sensível a sinais do governo sobre a condução da política econômica.
Discursos claros e medidas concretas em relação ao controle da dívida pública e reformas estruturais podem trazer maior estabilidade ao mercado.
Enquanto isso, o mercado segue atento a novas intervenções do Banco Central e ao comportamento dos investidores estrangeiros.
📊 A volatilidade deve permanecer alta, reforçando a necessidade de monitoramento constante por parte dos operadores e gestores financeiros.
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