Dólar sobe após nova intervenção do Banco Central

Por volta das 10h30, o dólar comercial registrava alta de 0,56%, sendo negociado a R$ 6,188.

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Publicado em 26/12/2024 às 10:35h - Atualizado Agora Publicado em 26/12/2024 às 10:35h Atualizado Agora por Matheus Rodrigues
A intervenção do Banco Central visa mitigar os impactos da desvalorização do real (Imagem: Shutterstock)
A intervenção do Banco Central visa mitigar os impactos da desvalorização do real (Imagem: Shutterstock)

💲 O dólar comercial iniciou o dia em alta nesta quinta-feira (26), após nova intervenção do Banco Central no mercado de câmbio.

A autoridade monetária vendeu US$ 3 bilhões no mercado à vista para conter a volatilidade e sustentar o real, em meio a crescentes preocupações sobre a sustentabilidade da dívida pública brasileira.

A movimentação ocorre em um cenário de desconfiança dos investidores em relação à capacidade do governo de estabilizar as contas públicas.

Esse contexto tem provocado uma migração de recursos para ativos internacionais, pressionando a moeda brasileira.

Como está o dólar hoje?

Por volta das 10h30, o dólar comercial registrava alta de 0,56%, sendo negociado a R$ 6,188 para compra e R$ 6,189 para venda.

No mercado futuro, o contrato com vencimento mais próximo operava em queda de 0,69%, a 6.162 pontos na B3.

Na última segunda-feira, a moeda americana chegou a R$ 6,20 durante o pregão, antes de fechar a R$ 6,186 na venda.

Confira as cotações:

Dólar Comercial

  • Compra: R$ 6,184
  • Venda: R$ 6,185

Dólar Turismo

  • Compra: R$ 6,228
  • Venda: R$ 6,408

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Por que o Banco Central interveio novamente?

A intervenção do Banco Central visa mitigar os impactos da desvalorização do real, que pode gerar inflação adicional, afetando preços de produtos importados e pressionando a economia doméstica.

A medida reforça a preocupação do mercado com a estabilidade fiscal e o compromisso do governo com as metas de responsabilidade econômica.

Além disso, a expectativa de investidores sobre o cenário político e fiscal tem influenciado diretamente o câmbio.

O receio de um possível descontrole das contas públicas alimenta a busca por proteção em moedas mais fortes, como o dólar.

O que esperar nos próximos dias?

Analistas apontam que o movimento do câmbio continuará sensível a sinais do governo sobre a condução da política econômica.

Discursos claros e medidas concretas em relação ao controle da dívida pública e reformas estruturais podem trazer maior estabilidade ao mercado.

Enquanto isso, o mercado segue atento a novas intervenções do Banco Central e ao comportamento dos investidores estrangeiros.

📊 A volatilidade deve permanecer alta, reforçando a necessidade de monitoramento constante por parte dos operadores e gestores financeiros.