Dívida bruta fechará 2024 em 77% do PIB e seguirá em alta até 2027, diz Tesouro

O pico será em 2027, com uma dívida bruta de 81,8% do PIB.

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Publicado em 16/12/2024 às 16:43h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 16/12/2024 às 16:43h Atualizado 1 dia atrás por Elanny Vlaxio
O governo central terá como meta um resultado primário equilibrado em 2024 e 2025 (Imagem: Shutterstock)
O governo central terá como meta um resultado primário equilibrado em 2024 e 2025 (Imagem: Shutterstock)

💸 Em projeção divulgada nesta segunda-feira (16), o Tesouro Nacional indicou que a dívida bruta do governo geral deverá alcançar 77,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2024, superando a estimativa anterior de 77,3%. A projeção aponta ainda para um crescimento contínuo da dívida, atingindo um pico de 81,8% do PIB em 2027, com início de redução a partir de 2028.

Com isso, o tesouro estima que o déficit primário do governo central será de 0,6% do PIB em 2024, seguido de déficits de 0,4% e 0,1% do PIB em 2025 e 2026, respectivamente.

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O governo central terá como meta um resultado primário equilibrado em 2024 e 2025. A partir de 2026, o objetivo é alcançar superávits de 0,25%, 0,5% e 1% do PIB em 2026, 2027 e 2028, respectivamente. Todas as metas possuem uma tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB.

📈 Conforme o Ministério da Fazenda, as projeções apresentadas consideram que as metas fiscais serão cumpridas exatamente no seu ponto central em todos os anos. Além disso, os dados mais recentes do Banco Central indicam que a dívida bruta do país atingiu 78,6% do Produto Interno Bruto em outubro.

O Tesouro Nacional destacou ainda em seu documento a crescente pressão sobre as contas públicas em decorrência do aumento das despesas obrigatórias, como benefícios previdenciários e remuneração do funcionalismo público.