Desemprego recua a 6,2% e tem menor taxa até maio na série histórica
Ao todo, 6,8 milhões de pessoas estavam sem emprego no país, sendo uma queda de 8,6% em comparação ao trimestre anterior.

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,2% no trimestre finalizado em maio, segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgada nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É a menor taxa até maio na série histórica. Ao todo, 6,8 milhões de pessoas estavam sem emprego no país, sendo uma queda de 8,6% em comparação com o trimestre anterior (7,5 milhões).
No mesmo período de 2023, o índice era de 7,1%, e no trimestre encerrado em abril deste ano, estava em 6,6%. A renda média real dos trabalhadores ficou em R$ 3.457, sem variação significativa na comparação anual. Já a massa de renda real habitual somou R$ 354,6 bilhões, o que representa um crescimento de 1,8% frente ao mesmo trimestre do ano anterior e estabeleceu um novo recorde.
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Segundo o IBGE, o número de empregados com carteira assinada no setor privado alcançou 39,8 milhões no trimestre encerrado em maio, o maior já registrado. O dado mostra um avanço de 0,5% frente ao trimestre imediatamente anterior e uma alta de 3,7% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
Além disso, a população ocupada no trimestre encerrado em maio totalizou 103,9 milhões de pessoas, uma expansão de 1,2% em comparação ao trimestre anterior e de 2,5% frente ao mesmo período de 2023. O nível de ocupação subiu para 58,5%, um avanço de 0,6 ponto percentual.
Outro ponto relevante divulgado pelo IBGE foi a queda no número de desalentados (querem trabalhar mas desistiram de procurar emprego), que atingiu 2,89 milhões, uma diminuição de 10,6% na comparação trimestral e de 13,1% na base anual. Esse é o menor contingente registrado desde 2016.

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