Criptomoedas e renda fixa ganham espaço na carteira dos brasileiros
Segundo pesquisa Anbima e Datafolha, os outros ativos não conseguiram ampliar a presença na preferência dos investidores em 2023.
A maior parte dos brasileiros não tem aplicações financeiras e um quarto dos que investem foca na poupança. Dois tipos de ativos, no entanto, atraíram um número maior de brasileiros em 2023: as moedas digitais e os títulos de renda fixa.
🪙 Segundo o Raio X do Investidor Brasileiro, realizado pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Datafolha, a parcela dos brasileiros que investe em criptomoedas subiu de 3% para 4% em 2023.
Já o número de entrevistados que disse investir em títulos privados, como debêntures e CDBs (Certificados de Depósito Bancário), subiu de 4% para 5%. No caso dos títulos públicos, negociados pelo Tesouro Direto, o número saiu de 1% para 2%.
Os outros tipos de aplicações financeiros, no entanto, apresentaram estabilidade no número de investidores. A exceção foi da poupança. A caderneta segue como o investimento preferido dos brasileiros, mas é usada por 25% dos entrevistados, 1 ponto percentual a menos que em 2022.
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Criptos superam ações
📈 Com a maior procura, as criptomoedas passaram a ter a mesma participação que os fundos de investimento e os imóveis na carteira dos brasileiros (4%). É uma participação até maior que a das ações: apenas 2% dos entrevistados pela pesquisa disseram investir em ações na bolsa de valores.
O Raio X do Investidor Brasileiro ouviu 5.814 pessoas com 16 anos ou mais em todas as regiões do país entre 06 e 24 de novembro de 2023. A margem de erro da pesquisa é de um ponto percentual, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
Veja os investimentos mais usados pelos brasileiros, segundo a pesquisa:
- Caderneta de poupança: 25%;
- Títulos privados: 5%;
- Fundos de investimentos: 4%;
- Compra e venda de imóveis: 4%;
- Moedas digitais: 4%;
- Ações: 2%;
- Plano de previdência privada: 2%;
- Títulos públicos via Tesouro Direto: 2%;
- Moedas estrangeiros: 1%;
- Ouro: 1%.
A pesquisa também aponta, contudo, que apenas 37% dos brasileiros têm aplicações em produtos financeiros. O número subiu apenas 1 ponto percentual em 2023. Com isso, 57% dos brasileiros seguem dizendo não usar ou não conhecer opções de investimento.
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