Com US$ 75 milhões, startup tem missão de encontrar novas drogas contra o câncer
Empresa está pesquisando tratamento para nove alvos biológicos diferentes
No ano passado, a startup de biotecnologia Georgiamune recebeu um aporte de US$ 75 milhões (cerca de R$ 871 mi), um volume bem atípico para os níveis da época.
O que mais chamou atenção dos investidores foram as técnicas inovadoras que poderiam abrir caminho para novos medicamentos contra o câncer e doenças autoimunes.
Logo, parte da tese da empresa se confirmou, quando o FDA (Food and Drug Administration), órgão norte-americano equivalente à Anvisa brasileira, autorizou o início dos testes clínicos em humanos com um novo potencial medicamento.
Leia também: PicPay alcança receita recorde em 2023, com R$ 3,5 bilhões
Trata-se de um inibidor de checkpoint, que atua para interromper as células cancerígenas que suprimem o sistema imunológico, considerada uma das terapias mais promissoras no tratamento de doenças autoimunes.
Além deste, a startup de biotecnologia tem outros dois medicamentos na linha de pesquisa, que também devem ser levados a testes nos próximos meses, conforme destacou Samir Khleif, CEO da Georgiamune, ao portal norte-americano Business Insider.
Ao todo, a empresa tem nove alvos biológicos identificados, para os quais desenvolve ferramentas de ação diferentes.
A empresa é sincera em dizer que as drogas em análise não serão indicadas para todos os casos de tumores malignos, mas destaca que o trabalho deve ajudar especialmente os pacientes que nao podem ser alcançados pelos tratamentos disponíveis atualmente.
“É um processo ativo de desenvolvimento e visamos uma necessidade não satisfeita tanto na biologia como nas doenças humanas”, disse Khleif. “É por isso que somos únicos”, completou.
O empresário tem uma longa carreira no setor de fármacos, tendo sido assistente especial da FDA nos anos 2000. Isso lhe deu maior experiência para atuar na aprovação de remédios e falar com os principais entes do mercado de Venture Capital.
Em seu aporte Série A, a startup conseguiu receber recursos de fundos de investimentos robustos, em uma rodada que foi liderada pelo General Catalyst, que tem Canva, Airbnb e OLX em seu portfólio. Participaram também: Mubadala Capital, Alexandria Venture Investments, Catalio Capital Management, CJNV BioVenture e Verition Fund Management.
21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
Quais small caps da bolsa distribuirão mais dividendos este ano?
BTG Pactual reuniu as ações de crescimento que também mais pagam proventos aos seus acionistas
Renda fixa isenta de IR paga IPCA+ 7% ao ano e bate Tesouro IPCA+ 2035
Título de crédito privado rende 50 pontos-base acima do Tesouro Direto; saiba qual
FIIs nos EUA: 4 REITs para ter dividendos em dólar e surfar queda de juros
Analistas de Wall Street recomendam investir em REITs dos setores de infraestrutura, saúde, self storage e escritórios
Biomm (BIOM3) fecha acordo com Biocon e ações disparam mais de 20%
As farmacêuticas irão produzir um medicamento similar a Ozempi.
Ação na B3 que não paga dividendos desde 2021 pode distribuir 6 vezes mais
Empresa do setor de saúde entra mira do BB Investimentos, que espera explosão no dividend yield
Ibovespa deve fechar em 142 mil pontos em 2025; saiba quais ações ter
Analistas gostam mais de empresas brasileiras exportadoras de commodities à China
Bradesco (BBDC4) sobe 24% desde o fundo em 2024; saiba o preço justo agora
Ação do banco bateu mínima a R$ 12,23 no dia 2 de julho e ainda cai quase 10% no ano