Com o tempo fechando em NY, Shein pode fazer IPO em Londres
No país norte-americano, há obstáculos regulatórios, políticos e com as investigações das autoridades chinesas

👜 A Shein, uma das maiores marcas de fast fashion do momento, pode fazer a primeira oferta pública na Bolsa de Londres. Fundada na China, no entanto, a empresa está abrindo listagem em Nova York.
No país norte-americano, há obstáculos regulatórios, políticos e com investigações das autoridades chinesas.
Além disso, a comissão de valores mobiliários dos EUA foi pressionada a vetar a listagem da Shein, em partes, por conta de acusações sobre o algodão utilizado na produção ser proveniente de trabalho forçado, especialmente da região de Xinjiang.
O mercado londrino tem enfrentado desafios com a saída de várias empresas listadas e a escassez de novas ofertas públicas. Nesse sentido, a chegada da Shein poderia trazer um grande impulso.
A empresa de moda, agora baseada em Cingapura, apresentou um pedido de IPO em Nova York no ano anterior, com negociações privadas avaliando-a em cerca de US$ 50 bilhões, conforme apurado pela Bloomberg.
Uma listagem no Reino Unido, representando entre 20% e 25% do valor total da empresa, poderia superar outras companhias como Rosneft, em 2005, e Glencore Plc, em 2011. Também seria o dobro do tamanho da Arm Holdings Plc em Nova York. A decisão da Arm de escolher os EUA causou constrangimento em Londres, após pressão de políticos importantes para que a fabricante de chips britânica retornasse ao seu mercado doméstico.
Contudo, apesar dos esforços para atrair empresas para Londres, como a Shein, algumas análises sugerem que a empresa pode optar por Hong Kong devido a questões regulatórias nos EUA e ao desejo de alavancagem em face de barreiras políticas.
A pressão sobre o governo do Reino Unido para impulsionar o mercado de ações de Londres pode facilitar o processo para a Shein, mas questões relacionadas à cadeia de abastecimento, ética e sustentabilidade ainda serão examinadas de perto, tornando a listagem uma potencial fonte de controvérsia.
A ICGN (Rede Internacional de Governança Corporativa, da sigla em inglês) expressou preocupação com a diluição das regras de listagem para atrair negócios, enquanto Hunt considera várias medidas para aumentar as listagens em Londres, incluindo a possibilidade de uma conta poupança isenta de impostos para investimentos em ações britânicas, conhecida como British ISA.
*Com informações da Bloomberg

Agora é a renda fixa que fará B3 (B3SA3) pagar mais dividendos
Genial Investimentos aponta avenidas de crescimento e preço-alvo da dona da bolsa de valores brasileira

Com preço de BBSE3, Luiz Barsi compra duas vezes CXSE3, mas será que vale?
Após 9 meses da dica de Barsi, saiba se BB Seguridade segue mais cara que Caixa Seguridade

Se o ROIC não bater 20%, esta ação pode distribuir mais dividendos
Conglomerado de empresas busca oportunidades, mas se não achar remunera seus acionistas

Etiópia relança bolsa de valores após 50 anos para atrair capital estrangeiro
Colega do Brasil no Brics desde 2024, a nação africana inaugurou no último dia 10 de janeiro a Ethiopian Securities Exchange

Banco estatal contrata agentes para novo IPO na B3 e mira até R$ 2 bi
Banco da Amazônia (BAZA3) quer aumentar o seu capital e avalia ter novos acionistas

Empresa listada propõe cisão e pedaço irá para futura nova ação na B3
Viver Incorporada (VIVR3) quer passar parte de seus negócios em incorporação à RDVC City

Automob (AMOB3) estreia na B3 por R$ 0,20 e sobe 130% no pregão
Concessionária de automóveis, nova companhia chega com receita de R$ 12 bilhões

Rival da Tesla fica perto de fazer IPO nos EUA e atrai ‘legião’ investidores
A expectativa em torno dessa oferta é alta, não apenas pelo potencial da empresa, mas também por seu timing estratégico.