Com adesão média, greve geral gera prejuízo de R$ 362 mi às companhias aéreas
Empresas tiveram que cancelar mais de 700 voos, segundo estimativa de associação do setor
🛑 As principais cidades da Argentina amanheceram com uma certa calmaria, mostram fotos publicadas pelos principais jornais do país. Estava marcada para esta quinta-feira (9), uma greve geral organizada pela CGT (Confederação Geral do Trabalho).
Na capital Buenos Aires, o transporte público foi fortemente afetado, com a paralização de ônibus, linhas de metrô e trens. No comércio, porém, a adesão foi baixa, então era possível ver lojas, supermercados e shoppings funcionando normalmente.
No Senado, parte dos políticos também aderiu ao chamamento dos sindicatos e não foi à sessão desta quinta. Isso trava, por exemplo, a discussão de um pacote fiscal proposto pelo presidente Javier Milei.
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Nos aeroportos, apenas duas companhias aéreas operam normalmente, sendo uma delas estrangeira. Flybondi e American Airlines tiveram alguns de seus voos afetados, mas estão realizando saídas apenas de um dos dois maiores aeroportos do país, o de Ezeiza, na Província de Buenos Aires.
Um cálculo feito pela Cãmara de Linhas Aéreas da Argentina estima que as empresas vão absorver um prejuízo de 62 bilhões de pesos, equivalente a R$ 362 milhões pela greve, já que 701 voos de ou para a Argentina foram cancelados. “Muitos de nossos associados já notificaram seus passageiros sobre reagendamentos e/ou cancelamentos e estão há dias abrindo seus canais de Atendimento para oferecer alternativas”, disse o órgão.
Essa é a segunda greve geral convocada contra as medidas do governo Milei desde a sua eleição, em novembro do ano passado. O foco é fazer um movimento contra as propostas econômicas, mas abrange também outras ideias enviadas ao Congresso pelo líder do Executivo argentino.
Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou o texto chamado de “lei omnibus”, que traz mudanças em questões de privatização, abre caminho para reformas trabalhistas e políticas, dando mais poder ao presidente da República. Depois de meses de negociação e algumas cessões por parte do governo, a votação teve um placar de 142 votos a favor, 106 contra e 5 abstenções.
O texto agora segue para análise do Senado, que deve aprovar o mesmo formato para que não tenha que passar por uma nova votação na Cãmara. A base governista tem um grande desafio nas mãos, já que conta com apenas sete dos 72 senadores da Casa.
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