Citi: Combustível do Futuro é benéfico para setor sucroalcooleiro
Em relação à gasolina, a previsão é que haja um aumento da faixa de mistura do etanol anidro para 22% a 30%.
⛽ A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei “Combustível do Futuro”, que representa uma perspectiva favorável para as empresas do setor sucroalcooleiro, como Raízen (RAIZ4), Jalles Machado (JALL3) e São Martinho (SMTO3), conforme análise do relatório do Citi, divulgada nesta quinta-feira (14).
O documento destaca o potencial aumento na demanda por etanol resultante do projeto. No âmbito da gasolina, a previsão é que haja um aumento da faixa de mistura do etanol anidro para 22% a 30%, comparado aos atuais 18% a 27,5%, com a possibilidade de aumentar para 35% no futuro.
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De acordo com as projeções, espera-se um acréscimo de aproximadamente 1,3 bilhão de litros caso a mistura de etanol anidro alcance 30%, com um potencial adicional de cerca de 2,2 bilhões de litros se a mistura atingir 35%.
Ainda, ficou estabelecido um piso de 13% para a mistura de biodiesel no diesel, podendo chegar a 25% com base em decisões técnicas do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética). Estão definidas metas de aumento gradual da mistura até 2030, atingindo 20% neste ano.
O relatório do Citi estima que esse projeto pode impulsionar a taxa de crescimento anual composta (CAGR) para a demanda nacional de biodiesel em cerca de 10% até 2030, em comparação com 2023.
Para a safra 2024/25, o Citi antecipa uma recuperação nos preços do etanol, devido a um equilíbrio mais saudável entre oferta e demanda. Isso é resultado de uma menor oferta, decorrente de uma moagem de cana-de-açúcar reduzida na região Centro-Sul, devido a condições climáticas desfavoráveis em comparação com a safra anterior, e de uma demanda mais alta, impulsionada pelo aumento na mistura de etanol hidratado.
Apesar dos fatores positivos que contribuem para os preços do biocombustível, como a diminuição nos estoques devido à redução da oferta e ao aumento da demanda, o relatório adverte para um possível risco de queda nos preços da gasolina ao longo de 2024, devido à redução nos preços do petróleo e nos spreads globais de refino.
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