China avalia proposta dos EUA para negociar tarifas

Estados Unidos e China avaliam a possibilidade de abrir um canal de negociação sobre a guerra de tarifas que colocou o mundo em alerta nas últimas semanas.

🧾 Segundo o Ministério do Comércio da China, "os EUA tomaram recentemente a iniciativa de transmitir informações à China por meio de canais apropriados, expressando o desejo de iniciar conversas" e "a China está atualmente avaliando" essa proposta.

Ao revelar a iniciativa do governo americano, um porta-voz do ministério chinês disse nesta sexta-feira (2) que "a porta está aberta" para as negociações.

No entanto, ressaltou que os Estados Unidos precisam demonstrar "sinceridade", além de disposição em corrigir "práticas equivocadas" e eliminar "tarifas unilaterais", para avançar com as conversas.

⚠️"Se os EUA não corrigirem suas medidas tarifárias unilaterais equivocadas em qualquer diálogo ou conversa possível, isso demonstra falta de sinceridade e prejudicará ainda mais a confiança mútua entre as duas partes", afirmou.

E seguiu: "Usar as negociações como pretexto para coerção e chantagem, não vai funcionar aqui na China".

A possibilidade de uma negociação entre China e Estados Unidos impulsionou bolsas asiáticas nesta sexta-feira (2). O índice japonês Nikkei, por exemplo, subiu 0,98%. Afinal, o mercado teme que a guerra comercial derrube o crescimento da economia mundial.

México

O governo americano também avançou com negociações sobre as tarifas com o México

📞 Nas redes sociais, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse que teve uma conversa muito positiva com presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nessa quinta-feira (1º).

"Concordamos que os Secretários da Fazenda e do Tesouro, bem como da Economia e do Comércio, continuarão trabalhando nos próximos dias em alternativas para melhorar nossa balança comercial e avançar em questões pendentes em benefício de ambos os países", revelou.

O governo dos Estados Unidos ainda não se manifestou sobre essas conversas. Contudo, já havia anunciado alguns recuos no plano tarifário prometido por Trump.