Casa Branca nega que Trump considera adiamento de tarifas por 90 dias

O secretário de Comércio, Howard Lutnick afirmou que as tarifas permanecerão em vigor “por dias e semanas”.

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Publicado em 07/04/2025 às 11:55h - Atualizado 6 minutos atrás Publicado em 07/04/2025 às 11:55h Atualizado 6 minutos atrás por Elanny Vlaxio
A declaração foi feita nesta segunda-feira (7) (Imagem: Shutterstock)
A declaração foi feita nesta segunda-feira (7) (Imagem: Shutterstock)

🗣️ A Casa Branca negou que Kevin Hassett, conselheiro da Casa Branca, tenha afirmado que o presidente Donald Trump (Partido Republicano) está avaliando uma pausa de 90 dias para todas as tarifas, exceto as impostas à China. “Notícias falsas”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, à "CNBC". 

Além disso, o secretário de Comércio, Howard Lutnick afirmou que as tarifas permanecerão em vigor “por dias e semanas”. No último domingo (6), Trump disse que não fará um acordo com Pequim a menos que o déficit comercial seja resolvido. Segundo ele, o país não aceitará "perder US$ 1 trilhão pelo privilégio de comprar lápis da China". 

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“Precisamos resolver nosso déficit comercial com a China, perdemos centenas de bilhões de dólares por ano com eles. E, a menos que resolvamos isso, não vou fechar um acordo”, disse ao "NewsNation". No mesmo dia, também foi negado que Trump esteja causando de propósito a queda das bolsas de valores. 

💬  Kevin Hassett, diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca disse: Ele não está tentando afundar o mercado. Ele está tentando entregar resultados para os trabalhadores americanos."Hassett esclareceu ainda: "Não é uma estratégia para os mercados entrarem em colapso." A declaração foi feita em uma entrevista no programa "This Week" da "ABC".

Ainda no domingo, Trump também disse, sem citar as tarifas, que é preciso "tomar um remédio" para consertar algo. "Eu não quero que nada caia. Mas, às vezes, é preciso tomar um remédio para consertar algo", disse. E ainda continuou: "Eles estão vindo para a mesa. Querem conversar, mas não há conversa a menos que nos paguem muito dinheiro anualmente", afirmou.