Canadá recua e abandona política de retaliação “dólar por dólar” contra os EUA
Durante debate eleitoral transmitido em rede nacional, Carney afirmou que o objetivo agora é minimizar o impacto sobre empresas canadenses

🚨 O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, anunciou nesta quinta-feira (17) que o país não adotará mais a política de retaliação comercial "dólar por dólar" contra os Estados Unidos, em resposta às tarifas norte-americanas de 25% sobre veículos, aço e alumínio canadenses.
Durante debate eleitoral transmitido em rede nacional, Carney afirmou que o objetivo agora é minimizar o impacto sobre empresas canadenses, ao mesmo tempo em que o país busca manter pressão estratégica sobre Washington.
A mudança de postura marca uma ruptura com a linha dura defendida por seu antecessor, Justin Trudeau, e por outros políticos da oposição.
“Já abandonamos as tarifas dólar por dólar”, afirmou Carney. “O princípio agora é ter o máximo impacto nos EUA e o mínimo aqui no Canadá.”
Reavaliação ocorre às vésperas de eleição
A fala de Carney ocorre a menos de duas semanas das eleições federais, nas quais ele lidera as pesquisas. A decisão de reavaliar a estratégia comercial reflete uma postura mais pragmática, especialmente diante da necessidade de preservar setores sensíveis da economia, como o automotivo.
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O Canadá chegou a impor tarifas de 25% sobre cerca de US$ 43 bilhões em importações norte-americanas, em resposta direta às medidas unilaterais de Washington.
No entanto, o atual governo já concedeu isenções pontuais — incluindo às montadoras de Detroit com operações no território canadense.
USMCA em xeque
As tarifas impostas pelos Estados Unidos, justificadas por supostas não conformidades com o tratado comercial USMCA (acordo entre EUA, México e Canadá), aumentaram as tensões comerciais na América do Norte. Carney, no entanto, defende que a resposta canadense seja calibrada, respeitando os mecanismos multilaterais de disputa e evitando efeitos colaterais internos.
📊 A abordagem atual prioriza a manutenção da competitividade da indústria local, sem abrir mão de instrumentos diplomáticos para contestar as medidas dos EUA. “Temos que pensar no impacto sobre as empresas canadenses”, reforçou o primeiro-ministro.

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