Brasil está roubando os EUA? Trump cobra tarifaço durante discurso

💸 Enquanto o Brasil celebrava a folia do Carnaval, o presidente americano Donald Trump citou os brasileiros entre os povos que mais cobrariam tarifas comerciais injustas dos americanos, durante seu discurso ao Congresso dos Estados Unidos na noite desta terça-feira (4).

Após ressaltar as medidas tomadas pela sua administração desde a sua volta à Casa Branca no último dia 20 de janeiro, Trump defendeu sua estratégia de tarifar produtos de outros países que negociam com os EUA, mencionando que o Brasil é um dos que cobram demais dos americanos.

Vale lembrar que já estão em vigor as tarifas comerciais para produtos vindos da China, Canadá e México impostas pelo republicano, que também contam com medidas recíprocas dos mesmos países.

Por exemplo, a China impôs tarifas de 15% sobre frango, trigo, milho e algodão provenientes dos EUA, conforme uma declaração da Comissão Tarifária do Conselho de Estado da China. A nação asiática também teria colocado restrições de exportação e investimento a vinte e cinco empresas dos EUA.

"Em média, a União Europeia, China, Brasil, Índia, México, Canadá e inúmeras outras nações nos cobram tarifas muito mais altas do que cobramos deles, o que é extremamente injusto", disse Trump aos congressistas americanos.

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Brasil é citado no tarifaço de Trump

Segundo o presidente dos EUA, tanto o Brasil quanto os demais países citados por ele podem esperar que a partir do próximo dia 2 de abril entrarão em vigor tarifas comerciais recíprocas para compensar tais distorções que estariam ocorrendo há décadas na economia americana, e que o republicano prometeu não deixar mais acontecer.

"Se usarem barreiras não monetárias para nos manter fora de seus mercados, então usaremos barreiras não monetárias para mantê-los fora do nosso mercado", afirmou Trump.

📊 Apesar do noticiário internacional recheado, o Ibovespa votou da ressaca de Carnaval em leve alta nesta Quarta-feira de Cinzas, com valorização de 0,27% e marcando os 123.129,71 pontos, por volta das 14h45 (horário de Brasília). Já o dólar se mantinha estável aos R$ 5,89 no mesmo instante.