Brasil e México viram alternativa para fuga de investidores da bolsa dos EUA
Países da América Latina atraem investidores que buscam maior valorização do seu patrimônio

Enquanto o presidente Donald Trump não decide os rumos da guerra tarifária, os investidores já buscam novas opções para alocar seus recursos. Por isso, muitos deles estão olhando para os dois maiores mercados da América Latina como uma alternativa para seus aportes.
💰 Conforme destacou a Agência Reuters, Brasil e México viraram dois pólos que atraem investimentos estrangeiros. No caso da bolsa brasileira, isso acontece no mesmo momento em que o principal índice da B3 atinge seus níveis recordes.
Quanto os investidores olham o mercado de renda fixa, a situação fica ainda mais atrativa, já que a Selic está quase em 15% ao ano. Por isso, muitos dos fundos de investimentos estão expostos ao mercado de ações tupiniquim.
"A história da América Latina é mais fácil de contar agora, já que as ações estão baratas e há uma falta de opções nos mercados emergentes", avalia Leonard Linnet, chefe de ações do Itaú BBA”. “A China está no epicentro da guerra comercial, a Índia está mais cara e tem alguns problemas geopolíticos com o Paquistão e os investidores estão evitando investir na Rússia”.
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É verdade que os principais índices de ações da região tiveram desempenhos pífios no ano passado, mas, desde o começo do ano, a situação tem mudado. No caso do México, por exemplo, o principal índice da bolsa local acumula uma valorização de 16% no acumulado deste ano.
"A oportunidade de investimento na América Latina não exige grandes mudanças nas alocações de ativos globais", disse Rob Citrone, fundador do hedge fund Discovery Capital, a seus investidores. "Os fluxos de ativos, na margem, ditam grande parte do desempenho dos preços, de modo que pequenas mudanças em grandes mercados, como os EUA, podem ter grandes impactos em mercados menores, como a maioria dos mercados da América Latina”.
Fora da bolsa
Se no âmbito da bolsa de valores, a situação já é boa, fora dela os investidores também não deixam a desejar. O capital de risco aportado em startups da América Latina em 2025 foi de US$ 2,8 bilhões, com um avanço de 26% na comparação com o ano anterior.
Ao todo, 432 empresas receberam recursos que vieram especialmente do exterior por meio de fundos de investimentos. México, Brasil e Argentina foram os principais destinos desses recursos, conforme apontou um relatório da Endeavor.

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