Bolsa brasileira recebe novo ETF de renda fixa estrangeira

DBOA11 investe em debêntures conversíveis em ações; gestora fala em retorno de 14% ao ano

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Publicado em 22/10/2024 às 15:02h - Atualizado 30 dias atrás Publicado em 22/10/2024 às 15:02h Atualizado 30 dias atrás por Wesley Santana
ETF é um fundo de índice listado na bolsa (Imagem: Shutterstuck)
ETF é um fundo de índice listado na bolsa (Imagem: Shutterstuck)

🆕 A bolsa brasileira recebeu, nesta segunda-feira (21), um novo ETF de renda fixa. Registrado sob o ticker DBOA11, o produto investe em debêntures dos Estados Unidos que podem ser convertidas em ações.

Com investimento mínimo de R$ 100, o produto está sob gestão da Oryx Capital, que estreia seu primeiro ativo na B3. Ele segue o índice Blomberg US Convertible Liquid Bond listado na bolsa dos Estados Unidos.

Esse índice é composto por 280 empresas de diferentes setores, como finanças, saúde e transporte. A taxa de administração é de 0,7%, de acordo com informações da gestora.

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“Por ser um ETF de renda fixa, o DBOA11 se enquadra na exceção da nova lei de tributação come-cometas, portanto, está isento da cobrança prevista para novembro, o que proporciona ao investidor pessoa física uma janela de oportunidades para alcançar maiores retornos sobre os seus investimentos”, destaca Verônica Pimentel, CEO e cofundadora da Oryx.

A empresa destaca que, nos últimos cinco anos, os títulos que integram essa carteira somaram um rendimento médio de 14,3% ao ano. Parte deste resultado está ligado ao desempenho do dólar e à valorização dos ativos no mercado interna dos EUA.

As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas privadas que oferecem um rendimento pré-definido aos investidores. No caso das conversíveis em ações, caso a empresa dê um calote no pagamento, os títulos viram papeis da companhia, o que confere mais segurança na hora de aportar os recursos.