Bitcoin (BTC) derrete mais de 2% e bolsas globais acompanham queda

Os índices futuros dos EUA também apresentavam forte queda nesta manhã.

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Publicado em 13/06/2025 às 09:07h - Atualizado 20 horas atrás Publicado em 13/06/2025 às 09:07h Atualizado 20 horas atrás por Elanny Vlaxio
O dólar, por sua vez, abriu em alta (Imagem: Shutterstock)
O dólar, por sua vez, abriu em alta (Imagem: Shutterstock)

O Bitcoin (BTC) derreteu 2,20% nas últimas 24 horas, de acordo com a CoinMarketCap, em meio à escalada das tensões geopolíticas após Israel atacar instalações nucleares no Irã nesta sexta-feira (13). A cotação foi registrada às 9h, no horário de Brasília.

🪙 Os índices futuros dos EUA também apresentavam forte queda nesta manhã: o Dow Jones caía 1,14%, o S&P 500 recuava 1,1% e o Nasdaq tinha perda de 1,44%. O petróleo chegou a disparar 11%. Por volta das 7h, o Brent era negociado a US$ 75,43, com alta de 8,75%. Já o dólar comercial começou o dia com valorização de 0,69%, sendo negociado a R$ 5,5788.

As bolsas globais também operam no vermelho. Às 6h40 (horário de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 registrava queda de 0,79%, aos 545,47 pontos. Quinze minutos depois, às 6h55, Londres caía 0,36%, Paris recuava 1,09% e Frankfurt perdia 1,32%. As bolsas de Milão, Madri e Lisboa também apresentavam quedas de 1,35%, 1,45% e 0,57%, respectivamente.

Sobre o ataque de Israel contra o Irã

Nesta sexta-feira (13), Israel realizou um ataque no Irã por meio das suas Forças de Defesa, atingindo instalações nucleares iranianas. Teerã, capital do Irã, prometeu responder à ofensiva.

O bombardeio matou Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária, e Mohammad Bagheri, líder das Forças Armadas iranianas. Também foram mortos dois cientistas nucleares. Logo depois, Israel declarou que o Irã lançou mais de 100 drones contra seu território.

🗣️ Após o ataque, o governo do Irã afirmou que tanto Israel quanto os Estados Unidos “pagarão caro” pela ação. O líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, declarou que Israel terá “um destino amargo”. "A mão poderosa das Forças Armadas da República Islâmica não os deixará impunes, se Deus quiser. Com esse crime, o regime sionista preparou um destino amargo e doloroso para si mesmo — e certamente o receberá", afirmou.

Os Estados Unidos negaram ter participação direta na ação. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que “a prioridade dos EUA é proteger suas tropas na região”. Já nesta sexta, após os ataques, Trump pressionou o Irã por um acordo sobre o programa nuclear de Teerã e fez ameaças ao governo iraniano.

"O Irã precisa fazer um acordo, antes que não sobre nada, e salvar o que um dia foi conhecido como o Império Persa. Chega de mortes, chega de destruição, apenas façam isso, antes que seja tarde demais. Que Deus abençoe a todos!".