Bitcoin (BTC) bate recorde de US$ 112 mil e puxa rali das criptomoedas

A valorização rápida da criptomoeda impulsionou outros criptoativos, com altas superiores a 5% em diversas altcoins.

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Publicado em 09/07/2025 às 18:50h - Atualizado Agora Publicado em 09/07/2025 às 18:50h Atualizado Agora por Matheus Silva
O desempenho evidencia o apetite renovado dos investidores por risco em meio a um cenário global (Imagem: Shutterstock)
O desempenho evidencia o apetite renovado dos investidores por risco em meio a um cenário global (Imagem: Shutterstock)

💲 O mercado de criptomoedas voltou a exibir força nesta quarta-feira (9), com o Bitcoin (BTC) atingindo um novo recorde histórico: US$ 112 mil, segundo cotação registrada na plataforma norte-americana Coinbase por volta das 17h10.

A valorização rápida do ativo digital impulsionou outros criptoativos, com altas superiores a 5% em diversas moedas alternativas (altcoins) no mesmo intervalo de tempo.

O desempenho evidencia o apetite renovado dos investidores por risco em meio a um cenário global de incertezas econômicas e tensões geopolíticas.

Avanço sem catalisador específico

Apesar do movimento expressivo, não houve um único gatilho claro responsável pela disparada do BTC neste pregão.

Analistas atribuem o avanço a um conjunto de fatores técnicos e macroeconômicos, além da dinâmica de oferta e demanda em torno dos fundos negociados em bolsa (ETFs) e da estratégia de acúmulo de criptomoedas por parte de grandes investidores institucionais.

Entre os elementos de influência, destaca-se a ata divulgada nesta quarta-feira (9) pelo Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos.

O documento, que detalha os debates da última reunião de política monetária, revelou que apenas alguns membros consideram possível uma redução da taxa de juros ainda neste mês.

A maioria dos dirigentes do Fed continua cautelosa com a inflação, especialmente diante do impacto esperado das novas tarifas comerciais prometidas pelo presidente Donald Trump, que deve aplicar taxas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto.

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Pressão política sobre o Fed e ambiente pró-cripto

Além do conteúdo da ata, o mercado também reage às declarações recentes de Trump, que vem pressionando abertamente o Fed por cortes imediatos na taxa de juros e até pedindo a renúncia de Jerome Powell, presidente da instituição.

Esse embate entre o Executivo e o Banco Central dos EUA adiciona volatilidade aos mercados e alimenta a tese pró-Bitcoin como ativo descentralizado e independente de decisões políticas.

No campo institucional, o entusiasmo das gestoras com o mercado cripto permanece elevado.

A criação de novos ETFs de Bitcoin e de outras criptomoedas tem sustentado uma demanda consistente, além de reforçar a legitimidade dos ativos digitais no portfólio de investidores tradicionais.

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Bitcoin em destaque global

A marca de US$ 112 mil representa um salto significativo em relação ao valor observado no início do ano e reforça o momento de forte otimismo com os criptoativos.

Em algumas corretoras e agregadores, o preço pode variar ligeiramente, refletindo a natureza descentralizada do mercado de criptoativos.

📈 Mesmo com a ausência de um fator único que justifique o movimento, a combinação de baixa oferta de BTC, alta institucionalização e cenário macro desafiador tem sustentado o ciclo de valorização do ativo mais conhecido do setor.

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