BC da Argentina mantém taxa básica de juros em 118%

Inflação mensal ao consumidor acelerou em agosto, para 12,4%

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Publicado em 22/09/2023 às 16:43h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 22/09/2023 às 16:43h Atualizado 3 meses atrás por Juliano Passaro
Bandeira da Argentina (Pixabay)
Bandeira da Argentina (Pixabay)

O Banco Central da República Argentina (BCRA) manteve, nesta quinta-feira (14), a taxa básica de juros em 118%. Dessa forma, a instituição não alterou sua política monetária.

Em agosto, entretanto, a inflação mensal ao consumidor registrou alta na Argentina, ficando em 12,4%. De acordo com o comunicado do BCRA, a inflação foi impulsionada pela maior volatilidade financeira vista na segunda metade de agosto e também pela “recalibragem” do câmbio oficial.

A instituição destacou que indicadores de alta frequência mostram uma desaceleração do ritmo do crescimento do nível geral de preços.

O Banco Central da Argentina reiterou que busca garantir retornos reais sobre os investimentos em moeda local, com o objetivo de preservar a estabilidade monetária e cambial.

O BC argentino destacou que monitora o nível geral de preços, a dinâmica do mercado cambial e os agregados monetários, bem como os efeitos da calibragem de sua política de juros e a gestão da liquidez.

Inflação na Argentina

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Argentina de agosto ficou em 12,4%, o que representa o maior número para o indicador em 32 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec). Em julho, a inflação argentina ficou em 6%.

O mercado previa uma alta mensal de 11,9%. O dado é o pior resultado para um mês desde fevereiro de 1991, quando registrou 27%.