Banco Central faz leilão de US$ 8 bilhões e derruba dólar em mais de 1%; confira
A iniciativa tinha como objetivo conter a volatilidade do dólar, que, durante a sessão, alcançou o recorde histórico de R$ 6,300.

🚨 Nesta quinta-feira (19), o Banco Central reforçou sua atuação no mercado cambial com a venda de US$ 5 bilhões em um leilão à vista realizado pela manhã, marcando a segunda operação do dia e a sexta em menos de uma semana.
A iniciativa reflete os esforços da autoridade monetária para conter a volatilidade do dólar, que, durante a sessão, alcançou o recorde histórico de R$ 6,300.
O leilão, que aconteceu entre 10h35 e 10h40, aceitou dez propostas com um diferencial de corte de -0,035000.
Mais cedo, ainda na abertura do mercado, o BC já havia vendido outros US$ 3 bilhões, totalizando US$ 8 bilhões apenas nesta manhã.
Desde a última quinta-feira (12), as intervenções no câmbio já ultrapassam a marca de US$ 20,75 bilhões, considerando tanto leilões de venda à vista quanto operações de linha – onde há compromisso de recompra futura da moeda estrangeira.
A alta histórica do dólar reflete um ambiente de forte pressão no mercado, impulsionado por incertezas econômicas e fatores externos.
Hoje, às 11h03, a moeda americana recuava 1,78%, negociada a R$ 6,156, enquanto o dólar futuro na B3 apresentava leve queda de 0,22%, cotado a R$ 6,269.
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Apesar do recuo momentâneo, a sessão foi marcada por grande volatilidade, com a divisa oscilando entre a máxima de R$ 6,300 e a mínima de R$ 6,140.
Além dos leilões à vista, o Banco Central anunciou para o decorrer do dia a oferta de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional, com vencimento previsto para 3 de fevereiro de 2025.
Esses contratos têm como objetivo suavizar as flutuações cambiais e prover liquidez ao mercado.
O impacto das intervenções cambiais
As intervenções do Banco Central têm gerado debates no mercado financeiro. Por um lado, as vendas à vista ajudam a conter movimentos abruptos no câmbio e oferecem suporte aos agentes econômicos que necessitam da moeda estrangeira.
Por outro, a frequência e o volume das operações podem sinalizar ao mercado uma preocupação excessiva da autarquia, o que poderia aumentar a percepção de risco.
Economistas avaliam que, apesar das vendas bilionárias, os desafios para estabilizar o dólar permanecem elevados, devido a um contexto global adverso e incertezas locais.
📊 O cenário atual exige uma calibragem precisa das ações para equilibrar o impacto sobre as reservas internacionais e a necessidade de ancorar as expectativas do mercado.

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