Arrecadação federal soma R$ 247,9 bilhões e bate recorde para mês de outubro

O montante foi 9,77% maior em comparação com outubro de 2023.

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Publicado em 21/11/2024 às 12:53h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 21/11/2024 às 12:53h Atualizado 1 minuto atrás por Elanny Vlaxio
No acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação totalizou R$ 2,067 trilhões (Imagem: Shutterstock)
No acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação totalizou R$ 2,067 trilhões (Imagem: Shutterstock)

A arrecadação do governo federal em outubro bateu recorde, atingindo o maior valor já registrado para o mês desde o início da série histórica em 1995. O montante arrecadado foi de R$ 247,92 bilhões, representando um crescimento real de 9,77% em comparação com outubro do ano anterior, segundo a Receita Federal.

💰 Descontada a inflação, a arrecadação do governo federal nos primeiros dez meses de 2024 apresentou um crescimento real de 9,69% em comparação com o mesmo período de 2023, atingindo o montante recorde de R$ 2,182 trilhões.

Em outubro de 2024, a Receita Federal arrecadou R$ 225,233 bilhões, valor 9,9% superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior, após a correção pela inflação. No acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação totalizou R$ 2,067 trilhões, representando um crescimento real de 9,7%.

Já os royalties do petróleo, que representam uma grande parte dos recursos administrados por outros órgãos, tiveram um aumento de 8,19% em outubro em comparação com o mesmo mês do ano anterior, alcançando R$ 22,687 bilhões. No acumulado do ano, esses recursos apresentaram um crescimento real de 9,58%, totalizando R$ 115,143 bilhões.

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🤑 De acordo com a Receita, o crescimento da arrecadação foi impulsionado por diversos fatores, incluindo a evolução positiva dos indicadores macroeconômicos, a reimposição dos tributos PIS/Cofins sobre combustíveis e o desempenho dos tributos do comércio exterior, favorecido pelo aumento no volume das importações, das alíquotas médias e da taxa de câmbio.

Além dos fatores já mencionados, a Receita destacou o crescimento da arrecadação previdenciária como outro importante impulsionador dos resultados. Esse crescimento foi influenciado pelo aumento da massa salarial, pelo bom desempenho da arrecadação do Simples Nacional previdenciário e pelo montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária.

💲 Em outubro, também houve um destaque para o crescimento da arrecadação de PIS/Pasep e Cofins, que apresentou um aumento real de 20,25%, atingindo R$ 47,187 bilhões. A receita previdenciária também contribuiu para o bom resultado, com um crescimento de 6,25%. Adicionalmente, o Imposto de Importação e o IPI vinculado registraram um expressivo aumento de 58,12%, totalizando R$ 11,120 bilhões.