Arrecadação federal atinge recorde de R$ 190,6 bilhões em março

Segundo a Receita, a arrecadação teria ficado em R$ 179,496 bilhões em março caso não fossem considerados fatores atípicos.

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Publicado em 23/04/2024 às 12:17h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 23/04/2024 às 12:17h Atualizado 3 meses atrás por Elanny Vlaxio
(Shutterstock)
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A arrecadação federal de impostos atingiu o recorde de R$ 190,611 bilhões em março, uma alta de 7,22% em comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados divulgados nesta terça-feira (23) pela Receita Federal. No acumulado deste ano, a arrecadação já alcançou R$ 657,769 bilhões, uma alta de 8,36%.

💲 Sem considerar a correção inflacionária, a arrecadação registrou alta de 11,43% em março. No entanto, considerando apenas as receitas administrativas, a Receita Federal aportou uma alta real de 6,06% no mesmo mês, somando R$ 182,876 bilhões. No ano, essas receitas somaram R$ 624,772 bilhões, sendo uma alta de 8,11%.

A receita própria de outros órgãos, por sua vez, foi de R$ 7,734 bilhões em março, com uma alta de 44,87%. Enquanto no ano, a arrecadação de outros órgãos atingiu R$ 32,997 bilhões, valor real 13,17% superior. De acordo com a Receita, a arrecadação teria ficado em R$ 179,496 bilhões em março caso não fossem considerados fatores atípicos.

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A arrecadação de março registrou um aumento significativo, impulsionado principalmente pela cobrança de IR (Imposto de Renda) sobre fundos exclusivos, que contribuíram com R$ 3,380 bilhões para os cofres públicos.

💰No entanto, apesar desse crescimento, o governo federal enfrentou uma perda significativa de arrecadação no primeiro trimestre de 2024, totalizando R$ 31,174 bilhões devido a desonerações tributárias. Isso representa uma queda de R$ 6,377 bilhões em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Confira as principais fontes de renúncia fiscal do governo federal no acumulado deste ano até março:

  • Isenção de PIS/Cofins sobre combustíveis (R$ 2 bilhões);
  • Produtos da cesta básica (R$ 165 milhões);
  • Transporte coletivo (R$ 165 milhões);
  • Entidades beneficentes (R$ 346 milhões);
  • Regime de lucro presumido (R$ 446 milhões);
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (R$ 508 milhões);
  • Outras desonerações que totalizam R$ 27,544 bilhões.