Argentina de Javier Milei volta a crescer a economia; veja destaques
Atividade econômica do país vizinho ao Brasil fica no positivo em novembro passado, após hiato desde maio de 2024
📈 A Argentina, comandada pelo presidente Javier Milei, voltou a encontrar o crescimento econômico na reta final de 2024. Conforme dados do instituto estatístico Indec, a atividade econômica em novembro passado teve ligeira alta de +0,1% na comparação anual.
Desde maio de 2024, o país vizinho ao Brasil não reportava um saldo positivo neste indicador, que é uma espécie de prévia do PIB (Produto Interno Bruto).
Já quando o desempenho de novembro é confrontado com o saldo em outubro, os argentinos tiveram um incremento de 0,9% em sua economia, que até então estava na chamada recessão técnica.
Os setores que mais contribuíram para a volta ao azul dos hermanos em novembro foram a pesca (com significativo salto de +164,6% na base anual) e a intermediação financeira (com avanço de +9,9% no mesmo período). No total, cinco setores da economia argentina puxaram a alta do indicador de atividade.
Por outro lado, dez setores puxaram o saldo para o negativo e limitaram o crescimento agregado, com destaque para a construção civil (que retraiu −14,2%) e os serviços essenciais de energia, gás e água (com recuo de −5,6%).
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Ações argentinas ou brasileiras?
Ainda nesta semana, Javier Milei já havia registrado outra vitória econômica quando a Argentina registou um superávit recorde em sua balança comercial, com saldo de US$ 19 bilhões em 2024, o maior patamar em 20 anos.
Embora o Global X MSCI Argentina ETF (ARGT) tenha fechado em queda de −1,14% nesta quinta-feira (23), por volta dos US$ 86,48, o desempenho dessa cesta de ações argentinas em dólares segue muito superior ao das ações brasileiras em dólares, medido pelo Ishares MSCI Brazil ETF (EWZ).
🤑 Conforme dados do Investidor10, se você tivesse investido US$ 1 mil no ETF Global ARGT há um ano, hoje você teria US$ 1.685,21, já considerando o reinvestimento dos dividendos em dólares. A simulação também aponta que o ETF Global EWZ teria retornado US$ 736,11 nas mesmas condições.
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