Americanas (AMER3) dispara na B3 com novo CFO e possível ‘volta por cima’
Por volta das 16h20, os papéis subiam cerca de 4,21%, cotados a R$ 6,19, com pico superior a 8% na máxima do dia.
A Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a reestruturação acionária prevista no plano de recuperação judicial da Americanas (AMER3).
⚖️ A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (8) e não aponta nenhuma restrição ao aumento do capital social da varejista, por meio da subscrição privada de novas ações ordinárias.
O plano de recuperação judicial da Americanas prevê uma capitalização de até R$ 40,7 bilhões na companhia. Só os acionistas de referência da companhia (o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles) devem entrar com R$ 12 bilhões. Por isso, o trio passará a deter mais de 49% da varejista.
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Os bancos credores também devem ficar com mais de 40% da Americanas, por meio da conversão de parte das dívidas em ações. Por isso, a participação dos acionistas minoritários pode cair para 2,5%.
A operação foi aprovada pelos acionistas da empresa em assembleia realizada em 21 de maio e, agora, recebeu o aval do Cade.
A decisão da Superintendência-Geral, no entanto, ainda pode ser questionada pelo Tribunal do Cade nos próximos 15 dias. Logo, só será definitiva a partir de 23 de julho, caso não haja questionamentos do Tribunal.
Por volta das 16h20, os papéis subiam cerca de 4,21%, cotados a R$ 6,19, com pico superior a 8% na máxima do dia.
A Americanas também destacou que a nova proposta não altera a habilitação da BandUP! para continuar disputando a compra da Uni.Co.
O projeto será implementado em três etapas e contará com um sistema de pontos vinculado ao cartão de crédito da marca.
Márcio Meirelles deve revelar bastidores das fraudes que somam R$ 22,8 bilhões e envolvem outros executivos da antiga gestão.
Empresa ainda enfrenta o processo de recuperação judicial, após escândalo contábil revelado em 2023.
A empresa reduziu o prejuízo em 94,7%, para R$ 98 milhões, com avanço no varejo físico e forte melhora no Ebitda.
Três lojas da rede passarão a pagar mensalidades mais baixas do que as previstas no contrato de aluguel.
O resultado foi uma redução superior a R$ 500 milhões no passivo fiscal, aliviando a estrutura de capital da companhia.
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