Como fazer o dinheiro trabalhar para você?
A realidade de quem possui um veículo não se resume apenas à compra ou ao financiamento. Existem diversas obrigações que pesam no bolso ao longo do ano — e uma das mais relevantes é o IPVA.
Para muita gente, essa sigla já remete automaticamente a um custo elevado logo no início do ano. O problema é que nem todos conhecem as regras do imposto e, ao deixar de quitá-lo, o proprietário pode enfrentar consequências sérias, como o bloqueio do licenciamento do veículo.
Este conteúdo foi criado para oferecer uma visão completa sobre o IPVA, explicando de forma clara:
o que é o imposto, para que serve, as diferenças em relação ao licenciamento, quem deve pagar, como consultar, como calcular e quais são as principais mudanças em 2025.
Em um cenário econômico ainda instável, o IPVA 2025 ganha ainda mais relevância, já que vários estados promoveram ajustes pontuais em alíquotas, prazos e critérios de isenção.
IPVA é a sigla para Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores.
Ele é um tributo estadual, cobrado anualmente pelos estados brasileiros e pelo Distrito Federal.
O imposto incide sobre veículos como:
Automóveis
Motos
Caminhões
Ônibus
Utilitários
O valor do IPVA é calculado com base no valor venal do veículo, geralmente definido a partir da Tabela FIPE, que serve como referência oficial de preços médios.
A responsabilidade pela cobrança é da Secretaria da Fazenda (Sefaz) de cada estado, que define calendário, formas de pagamento e possíveis descontos.
Na maioria das unidades da federação, é possível pagar o imposto à vista, com desconto, ou parcelado.
Um mito comum é acreditar que o IPVA serve exclusivamente para manutenção de estradas. Isso não é verdade.
A arrecadação do IPVA é distribuída da seguinte forma:
50% ficam com o estado
50% são repassados ao município onde o veículo está registrado
Esses recursos podem ser usados em áreas como:
Saúde
Educação
Segurança pública
Infraestrutura
Por força constitucional, 25% da receita dos estados e municípios deve ser aplicada em educação, o que inclui parte do IPVA. Em estados como São Paulo, uma parcela do imposto é direcionada ao Fundeb, fortalecendo o financiamento educacional.
Nem sempre esse imposto teve esse nome. Antes rolava a TRU (Taxa Rodoviária Única), gerida pela esfera federal.
A mudança aconteceu em meados da década de 80, quando o governo passou a delegar essa arrecadação pros estados.
A evolução foi marcada pela autonomia dos governos estaduais para definir alíquotas e variações.
E isso causou uma certa competição, porque alguns locais ajustam as alíquotas para oferecer menores custos a moradores, ainda que existam regras que tentem impedir a “guerra fiscal” nesse segmento.
Há quem confunda IPVA com licenciamento. A confusão é comum, mas cada um cumpre um papel diferente:
Alguns bancos e fintechs oferecem meios de pagar o IPVA de maneira fracionada, e isso pode agilizar o dia a dia de quem anda com o caixa mais apertado.
Só que, se ficar devendo o IPVA, dificilmente se consegue realizar o licenciamento. E, sem a renovação, o condutor corre risco de ter o carro apreendido, além de arcar com multa de valor elevado.
O ponto que mais gera apreensão é como se chega ao valor exato a ser pago.
O principal elemento é o valor venal, que muda de acordo com a Tabela FIPE e o estado onde o veículo foi registrado.
Depois vem a alíquota, que em muitos locais fica na faixa de 1% até 4%. Dependendo do tipo de automóvel (moto, carro de passeio, utilitário, caminhão), a alíquota pode ter variações adicionais.
O cálculo do IPVA envolve dois fatores principais:
Valor venal do veículo (geralmente baseado na Tabela FIPE)
Alíquota definida pelo estado
As alíquotas costumam variar entre 1% e 4%, dependendo do tipo de veículo e da unidade da federação.
Valor do veículo: R$ 50.000
Alíquota: 4%
IPVA = R$ 2.000
Cada estado define o percentual. Em São Paulo, é comum ver 4% para automóvel de passeio, 2% para moto e 1,5% para caminhão.
Já no Rio de Janeiro, 4% para carro, com abatimento se for um modelo elétrico ou híbrido.
Alguns estados adotam números menores, principalmente em regiões do Norte e Nordeste, mas isso exige pesquisa direta no site da Secretaria de Fazenda local.
Em 2025, há movimentos para manter ou alterar essas taxas conforme o contexto econômico.
Há unidades da federação que sinalizam redução pros carros mais antigos, ou incentivo a modelos sustentáveis.
Cada estado define suas próprias alíquotas. Alguns exemplos:
São Paulo:
4% para automóveis de passeio
2% para motos
1,5% para caminhões
Rio de Janeiro:
4% para automóveis
Descontos ou incentivos para veículos elétricos e híbridos
Em 2025, alguns estados sinalizaram benefícios para veículos menos poluentes e reduções progressivas para carros mais antigos, mas essas regras variam bastante.
👉 Sempre consulte o site da Secretaria da Fazenda do seu estado para informações atualizadas.
A Tabela FIPE é uma referência que muitos bancos, seguradoras e órgãos públicos usam para consultar o preço médio de veículos no país.
Ela é atualizada mensalmente, levando em conta diversos fatores.
Pro IPVA, o governo pega a cotação de cada modelo num determinado período e lança na planilha que define o valor venal.
O resultado final vem da multiplicação desse valor venal pela alíquota do estado.
Exemplo simples: se o carro tem valor médio de 50 mil reais e a alíquota é 4%, o dono paga 2 mil reais de IPVA naquele ano.
O IPVA é devido por quem consta como proprietário do veículo no registro.
A cobrança geralmente começa em janeiro, com vencimentos definidos conforme o final da placa.
Existem casos de isenção, que variam conforme o estado, como:
Veículos com mais de determinada idade
Em São Paulo: 20 anos ou mais
Pessoas com deficiência (PCD)
Táxis
Veículos de entidades filantrópicas
Máquinas agrícolas
⚠️ Em 2025, alguns estados revisaram critérios de isenção. Por isso, é essencial verificar a legislação local antes de contar com esse benefício.
A consulta oficial pode ser feita nos sites da:
Secretaria da Fazenda (Sefaz)
Detran do estado
É necessário informar:
Renavam
Placa do veículo
CPF ou CNPJ do proprietário (em alguns casos)
O Renavam é uma espécie de identificação única do veículo. Ele é indispensável para gerar guias de quitação de IPVA ou para fazer o licenciamento.
Empresas que oferecem sistemas de pagamento digital acabam exigindo o Renavam e o CPF/CNPJ do proprietário, garantindo segurança e praticidade na hora de quitar o imposto.
Pagamento à vista:
Desconto entre 3% e 9%, dependendo do estado
Parcelamento:
Geralmente entre 3 e 5 parcelas
Algumas fintechs permitem parcelar em até 12 vezes no cartão, com juros
Pix:
Já disponível em muitos estados em 2025
O não pagamento gera uma série de problemas:
Multa por atraso (pode chegar a 20% do imposto)
Juros baseados na taxa Selic
Inscrição na dívida ativa do estado
Impossibilidade de licenciar o veículo
Multa gravíssima de R$ 293,47
7 pontos na CNH
Apreensão do veículo e custos com guincho e diárias
Entender como o IPVA funciona reduz o estresse no início do ano e ajuda a organizar melhor o orçamento, evitando multas, juros e dores de cabeça.
Com planejamento, é possível incluir despesas como IPVA, licenciamento e seguro na previsão anual de gastos e manter a vida financeira sob controle.
Após pagar o IPVA, se você quer aprender a investir com segurança, acompanhar indicadores do mercado e usar ferramentas que te colocam no controle, o Investidor10 é a melhor escolha.
Cadastro
Já tem uma conta? Entrar
Cadastro
Cadastre-se grátis para continuar acessando o Investidor10.
Já tem uma conta? Entrar
Olá! Você pode nos ajudar respondendo apenas 2 perguntinhas?
Oba! Que ótimo saber que você curte nosso trabalho!
Já que você é um investidor Buy And Hold e adora nossa plataforma, gostaria de te apresentar uma solução que vai turbinar o retorno de seus investimentos! Topa?