Cresce número de brasileiros que investem em criptomoedas

Author
Publicado em 09/02/2023 às 16:26h - Atualizado 23 dias atrás Publicado em 09/02/2023 às 16:26h Atualizado 23 dias atrás por Kelly Quintiliano
(Imagem: Shutterstock)
(Imagem: Shutterstock)

número de pessoas que investem em criptomoedas vem aumentando a cada ano, especialmente no mercado brasileiro que ainda é novo.

A questão é que, as criptomoedas em si, são um tipo de investimento que precisa ser muito bem observado pelos investidores, ainda mais aqueles sem muita experiência. Conhecer o mercado em números, inclusive, é muito importante, ainda mais para prever as investir com mais segurança.

Número de brasileiros que investem em criptomoedas

O número de pessoas que investem em criptomoedas no Brasil ultrapassou 6,5 milhões em 2025, conforme dados da 8ª edição do “Raio X do Investidor Brasileiro” da Anbima.Entre os investidores financeiros, cerca de 11% aplicam em moedas digitais, representando aproximadamente 4% da população adulta do país.

Isso demonstra um crescimento significativo desde os dados anteriores de 2022, quando o número era estimado em cerca de 1,3 milhão de investidores registrados pela Receita Federal somente em corretoras no Brasil.

Por outro lado, levantamentos mais amplos indicam que até 25 milhões de brasileiros já tiveram contato com criptomoedas, incluindo quem já comprou ou teve algum saldo, mesmo que pequeno.

Em termos de projeção, o Brasil está entre os dez maiores mercados globais de adoção de criptomoedas, e a tendência é de crescimento contínuo, com expectativa de 120 milhões de investidores até 2030.

O avanço é sustentado por um ambiente regulatório mais robusto e crescente interesse em ativos digitais, incluindo a moeda digital do Banco Central (DREX).

Qual o gênero que mais investe em criptomoedas?

O gênero masculino ainda domina o mercado de criptomoedas no Brasil, mas a participação feminina tem crescido. Dados recentes de 2025 mostram que cerca de 67% dos investidores em criptomoedas são homens, enquanto as mulheres representam aproximadamente 33%, em 2022, as mulheres representavam apenas 14,12%.

Apesar disso, o mercado continua majoritariamente masculino, seguindo a tendência geral dos investimentos em renda variável no país, onde os homens também predominam.

Além disso, o perfil das mulheres investidoras em cripto mostra maior concentração na faixa etária de 35 a 44 anos, com um número crescente de mulheres jovens investindo na faixa dos 18 aos 24 anos.

Esse movimento indica um interesse crescente das mulheres por esse mercado, impulsionado pela democratização das finanças e maior educação financeira nas redes sociais e plataformas digitais.

💡Saiba mais: Como investir em criptomoedas [Guia Completo]

O tamanho do mercado de criptomoedas no Brasil

Em 2025, o Brasil conta com pouco mais de 3 milhões de investidores em criptomoedas registrados oficialmente pela Receita Federal, entre pessoas físicas e jurídicas, mas estima-se que até 32 milhões de brasileiros já tenham algum contato com criptomoedas.

O ticket médio por investidor está em torno de US$ 63,4, e a receita do setor deve alcançar cerca de US$ 2 bilhões em 2025, impulsionada pela maior adoção e facilidade de acesso às moedas digitais.

No que se refere ao volume negociado, em abril de 2025 o mercado brasileiro movimentou cerca de R$ 4,28 bilhões em Bitcoin, com crescimento de 8,72% no volume negociado em relação ao mês anterior, evidenciando maior atividade institucional e varejista.

Esse valor representa uma recuperação em comparação com o cenário de 2022, quando o volume caiu 11% e o valor de mercado das criptomoedas caiu de R$ 13,7 bilhões para R$ 12,2 bilhões.

O Brasil permanece entre os 10 maiores mercados globais de criptomoedas, com mais de US$ 10 bilhões movimentados em 2024, e projeção de até 120 milhões de investidores até 2030, demonstrando forte potencial de crescimento e consolidação no cenário global.

Criptomoedas no Brasil e no mundo

Atualmente, o número de pessoas que investem em criptomoedas no Brasil fez com que este mercado fosse alçado para o patamar dos cinco países com mais investidores. O Brasil alcançou a 5ª posição mundial em adoção de criptoativos, segundo o relatório anual da Chainalysis que avaliou 151 países.

Entretanto, é importante deixar claro que o Brasil ainda tem uma representação pequena na participação do mercado mundial, sendo responsável por apenas 2%. 

Jovens são os que mais investem em criptomoedas

No Brasil e no mundo, os jovens representam o maior número de investidores em criptomoedas. Estes jovens são classificados principalmente como pertencentes às gerações Z e Millennial, abrangendo a faixa etária entre 18 e 44 anos.

No Brasil, essas gerações juntas correspondem a cerca de 84% dos investidores em criptomoedas, conforme levantamento do Nubank Cripto em 2025. A geração Z, especificamente entre 18 e 28 anos, lidera o uso cotidiano e a adesão às criptomoedas, utilizando-as também para gastos em jogos, compras e serviços online.

Já os investidores mais velhos, das gerações X e Boomers, representam parcelas menores, 13% e 2% respectivamente, e tendem a ser mais conservadores em seus investimentos.

A maior volatilidade e risco das criptomoedas fazem com que os jovens, com maior apetite por risco, acabem liderando esse mercado

Fundos brasileiros de criptomoedas

(Imagem: Shutterstock)

Uma das formas de estimar o número de pessoas que investem em criptomoedas no Brasil é observar os fundos de investimento vinculados a esses ativos. Esses fundos funcionam como um canal institucionalizado para exposição a criptomo, o que permite analisar o comportamento agregado dos investidores.

Com o colapso da FTX no final de 2022, muitos fundos cripto sofreram perdas expressivas. No Brasil, segundo dados da Quantum Finance e reportagens especializadas, os maiores fundos chegaram a perder entre 66 % e 70 % do valor desde janeiro de 2022, na média dos cinco maiores gestores.

Ou seja: um investimento de R$ 100 teria sido reduzido para cerca de R$ 30, uma queda drástica difícil de reverter.

No entanto, vale destacar que esse panorama vem mudando. Segundo levantamento da InfoMoney, entre o fim de novembro de 2024 e janeiro de 2025, o patrimônio líquido (PL) dos 10 maiores ETFs/fundos cripto no Brasil saltou de R$ 14,3 bilhões para R$ 16,3 bilhões.

Em seguida, porém, em fevereiro e março de 2025, houve resgates, e o PL recuou para R$ 12,3 bilhões, movimento em linha com quedas no preço do Bitcoin. Em abril, o patrimônio voltou a subir, chegando a R$ 13,7 bilhões.

No cenário global, alguns fundos de criptomoedas que sofreram fortemente incluíam:

QR CME Ether (QR Asset): cerca de −70,45 %
Hashdex Nasdaq Crypto Index (Hashdex): cerca de −69,06 %
Hashdex Nasdaq Ethereum (Hashdex): cerca de −68,87 %
QR CME Bitcoin (QR Asset): cerca de −68,42 %
Hashdex Nasdaq Bitcoin (Hashdex): cerca de −66,44 %

BRZ: criptomoeda brasileira

No ano de 2020, parte do número de pessoas que investem em criptomoedas no Brasil estava aportando o seu dinheiro em uma criptomoeda chamada BRZ. Esta criptomoeda é uma “stablecoin”, o que significa que ela é ancorada no real brasileiro.

Em agosto de 2020 movimentou mais de 620 milhões de reais em negociações de balcão. Já no ano de 2021, a BRZ anunciou a sua integração com a blockchain Solana, considerada muito mais veloz e econômica que o Ethereum, que tem problemas de escalabilidade.

Em 2025, o BRZ continua sendo a maior stablecoin lastreada no real na América Latina, movimentando diariamente entre 5 e 10 milhões de dólares.

A empresa criadora, Transfero, planeja expandir a utilização do BRZ no mercado internacional, aumentando liquidez e facilitando o acesso a produtos e serviços financeiros globais. A criptomoeda brasileira, pioneira nesse modelo, segue se popularizando cada vez mais entre os investidores brasileiros.

Conclusão: faça parte do crescimento! 

O mercado de criptomoedas no Brasil passou, nos últimos anos, por fases de forte expansão, crises marcantes e sinais de recuperação. Enquanto os volumes movimentados batem recordes e mostram o interesse crescente.

Mais do que números, o movimento evidencia a maturidade gradual de um mercado ainda jovem, mas que já exerce papel relevante no portfólio dos investidores brasileiros.

Para te ajudar a investir com segurança, temos ranking de criptomoedas, por lá você terpa acesso a classificações detalhadas de ativos digitais com base em diversos critérios, como maior capitalização de mercado, maiores altas diárias, maiores altas em 30 dias, mais negociadas nas últimas 24h, entre outras métricas.

Além disso, a plataforma oferece conversor de criptomoedas e outras ferramentas auxiliares para quem deseja comparar rapidamente valores entre diferentes moedas digitais.
Além disso, para quem busca acompanhar o mercado global das criptomoedas, o Investor10, versão internacional do site, disponível em investor10.com, amplia essa experiência para o público mundial.

Para aproveitar ao máximo esses recursos exclusivos e tornar sua experiência ainda mais completa, cadastre-se gratuitamente.