Bitcoin: o guia completo para iniciantes em criptomoedas

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Publicado em 12/10/2024 às 00:45h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 12/10/2024 às 00:45h Atualizado 1 mês atrás por João Henrique Possas
Este guia completo vai te ensinar tudo sobre o Bitcoin!
Este guia completo vai te ensinar tudo sobre o Bitcoin!

Bitcoin é uma das inovações mais transformadoras do século XXI.

Desde seu lançamento em 2008, a primeira criptomoeda do mundo continua a desafiar o sistema financeiro tradicional, levantando questões sobre descentralização, segurança e privacidade.

Este guia explora a origem do Bitcoin, como ele surgiu, sua evolução, e como ele impactou o mercado financeiro global.

O que é Bitcoin?

Bitcoin é uma forma de dinheiro eletrônico peer-to-peer que permite transações diretas entre pessoas sem a necessidade de intermediários, como bancos ou empresas de remessa internacional.

Criado por uma entidade ou grupo sob o pseudônimo Satoshi Nakamoto, o Bitcoin revolucionou o sistema financeiro ao introduzir o conceito de descentralização por meio da blockchain—um registro digital distribuído que garante a segurança e a transparência das transações.

Blockchain e sua função no Bitcoin

A blockchain é uma tecnologia que sustenta o Bitcoin, funcionando como um livro-razão digital onde todas as transações são verificadas e registradas por uma rede global de participantes, chamados de mineradores.

Essa rede descentralizada de computadores valida as transações usando complexos algoritmos matemáticos, que garantem que o sistema seja praticamente inviolável.

Cada bloco na blockchain contém um conjunto de transações que, uma vez verificadas, são adicionadas à cadeia, formando um registro imutável de todas as atividades na rede.

Principais características do Bitcoin

Descentralizado

O Bitcoin é uma moeda descentralizada que opera independentemente de qualquer governo, banco central ou entidade privada.

Essa característica fundamental significa que não há uma autoridade central capaz de intervir ou manipular sua oferta ou valor, o que o torna imune a políticas governamentais arbitrárias e instabilidades econômicas.

O Bitcoin é gerido por uma rede global de computadores (nós) que verificam e validam todas as transações, assegurando que o controle sobre a moeda esteja distribuído entre os participantes da rede, sem a necessidade de intermediários.

Digital

Diferente das moedas físicas, o Bitcoin existe exclusivamente no ambiente digital.

Ele é representado por chaves criptográficas únicas que identificam cada unidade da moeda.

Essas chaves são armazenadas em carteiras digitais, que podem ser acessadas por computadores, smartphones ou dispositivos especializados. Isso elimina a necessidade de imprimir dinheiro ou cunhar moedas, facilitando a transferência de valor de forma instantânea e global.

Seguro

A segurança das transações em Bitcoin é garantida por um processo conhecido como mineração, onde poderosos computadores resolvem complexos problemas matemáticos para validar e registrar as transações na blockchain.

Esse processo utiliza algoritmos criptográficos avançados, como o SHA-256, que torna as transações praticamente invioláveis.

Além disso, a natureza descentralizada da blockchain significa que é quase impossível para um hacker alterar uma transação sem que toda a rede perceba.

Limitado

Uma das características mais intrigantes do Bitcoin é sua oferta limitada a 21 milhões de unidades.

Isso significa que, ao contrário das moedas fiduciárias, que podem ser impressas conforme necessário, o Bitcoin tem um limite rígido de emissão, o que contribui para sua natureza deflacionária.

Essa escassez programada posiciona o Bitcoin como uma potencial reserva de valor comparável ao ouro, pois a oferta limitada pode aumentar seu valor ao longo do tempo, especialmente à medida que a demanda cresce.

Essas características fazem do Bitcoin uma inovação revolucionária no mercado financeiro, desafiando o papel tradicional das instituições bancárias e oferecendo uma alternativa segura, transparente e eficiente para transferências de valor a nível global.

Além disso, sua natureza descentralizada e limitada o torna uma opção atraente para aqueles que buscam proteger seus ativos contra a inflação e as políticas monetárias instáveis​

A origem do Bitcoin

Bitcoin foi introduzido ao mundo em 31 de outubro de 2008, quando um indivíduo ou grupo sob o pseudônimo Satoshi Nakamoto publicou o white paper intitulado "Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System".

Este documento de apenas nove páginas ofereceu uma visão revolucionária de uma nova forma de dinheiro digital que poderia operar sem a necessidade de intermediários confiáveis, como bancos ou outras instituições financeiras.

O sistema proposto utilizava a tecnologia blockchain e um mecanismo chamado prova de trabalho para prevenir fraudes, especificamente o problema do gasto duplo, que é a possibilidade de uma mesma moeda ser usada mais de uma vez.

O primeiro bloco: Bloco Gênesis

O conceito do Bitcoin passou da teoria à prática em 3 de janeiro de 2009, quando Nakamoto minerou o primeiro bloco da blockchain do Bitcoin, conhecido como Bloco Gênesis.

Este bloco, também chamado de Bloco 0, marca o início da rede Bitcoin e é o antecessor de todos os blocos subsequentes.

Um detalhe intrigante sobre o Bloco Gênesis é a mensagem embutida por Nakamoto: "The Times 03/Jan/2009 Chancellor on brink of second bailout for banks".

Esta frase foi retirada da manchete do jornal britânico The Times daquele dia, sugerindo uma crítica à instabilidade do sistema bancário global durante a crise financeira de 2008.

A mineração do Bloco Gênesis não foi apenas um marco técnico, mas também carregava um peso ideológico.

A mensagem codificada por Nakamoto é amplamente interpretada como uma declaração contra as políticas de resgate financeiro que beneficiavam os bancos em detrimento da população geral.

Esse contexto reforça a ideia de que o Bitcoin foi criado como uma resposta direta às falhas percebidas no sistema financeiro tradicional.

Além disso, o processo de mineração naquela época era drasticamente diferente do que é hoje.

Nakamoto utilizou apenas um CPU para minerar o Bloco Gênesis, recebendo 50 Bitcoins como recompensa.

Em contraste, a mineração de Bitcoin atualmente requer hardware especializado, conhecido como ASICs, devido ao aumento da dificuldade de mineração, que reflete o crescimento exponencial da rede e do interesse global na criptomoeda.

Outro ponto de interesse é que os 50 Bitcoins gerados pelo Bloco Gênesis estão tecnicamente bloqueados e nunca poderão ser movidos ou utilizados, devido à forma como a transação foi estruturada no código inicial.

Isso adiciona uma camada de mistério e reverência em torno do Bloco Gênesis, que muitos consideram um ícone na história das criptomoedas.

A origem do Bitcoin não é apenas um marco na tecnologia financeira, mas também um símbolo de resistência e inovação em face das falhas dos sistemas tradicionais​.

Crise financeira e o nascimento do Bitcoin

A criação do Bitcoin ocorreu em um momento de extrema instabilidade econômica, logo após o colapso do Lehman Brothers em setembro de 2008, que marcou o auge da crise financeira global.

Este evento, que deu origem à chamada Grande Recessão, expôs as fragilidades do sistema financeiro tradicional e gerou uma crise de confiança nas instituições financeiras.

A falência do Lehman Brothers não só desencadeou uma série de crises econômicas nacionais, mas também revelou o risco excessivo que os grandes bancos assumiram, especialmente no que diz respeito a ativos tóxicos e à bolha imobiliária nos Estados Unidos.

Nesse cenário de desconfiança e colapso financeiro, muitos especialistas e entusiastas de criptomoedas veem o Bitcoin como uma resposta direta à crise, oferecendo uma alternativa ao sistema financeiro tradicional.

A mensagem deixada por Satoshi Nakamoto no Bloco Gênesis do Bitcoin, que referenciava o segundo resgate aos bancos em 2009, é amplamente interpretada como uma crítica ao sistema bancário e às políticas de resgate que favoreciam as grandes instituições financeiras, enquanto os cidadãos comuns sofriam as consequências da crise.

Essa motivação ideológica por trás da criação do Bitcoin reflete uma insatisfação com o sistema financeiro centralizado e a percepção de que os bancos repetidamente traíram a confiança dos depositantes, ao emprestar dinheiro de forma imprudente e manter reservas mínimas.

Nakamoto destacou que o problema fundamental com as moedas tradicionais é a confiança exigida nas autoridades centrais, que muitas vezes resultam em desvalorização e inflação.

O Bitcoin, ao contrário, foi projetado para ser uma moeda descentralizada e resistente a manipulações, promovendo a autossuficiência financeira e eliminando a necessidade de confiar em uma terceira parte​

Como o Bitcoin funciona?

O Bitcoin opera em uma rede descentralizada do tipo peer-to-peer, onde as transações são validadas e registradas por participantes chamados de mineradores.

Esses mineradores utilizam um enorme poder computacional para resolver complexos problemas matemáticos, conhecidos como provas de trabalho (Proof of Work), que validam cada transação e a registram na blockchain, um banco de dados público que é a espinha dorsal da rede Bitcoin.

Cada transação de Bitcoin é agrupada em um bloco, que é adicionado a uma cadeia contínua de blocos chamada de blockchain.

Essa cadeia é fundamental para garantir que todas as transações sejam públicas, verificáveis e imutáveis, criando um histórico transparente e seguro.

A integridade da blockchain é mantida por um consenso descentralizado, onde todos os participantes da rede concordam sobre a validade das transações.

Os mineradores, ao resolverem esses problemas, são recompensados com novos Bitcoins, em um processo conhecido como mineração.

No entanto, essa recompensa não é fixa; ela diminui ao longo do tempo em eventos conhecidos como halvings, que acontecem aproximadamente a cada quatro anos, reduzindo pela metade o número de Bitcoins emitidos por bloco.

Além dos novos Bitcoins, os mineradores também recebem as taxas de transação pagas pelos usuários da rede, que variam conforme a demanda e a urgência da confirmação das transações.

O sistema de prova de trabalho é essencial para a segurança do Bitcoin.

Ele torna a rede extremamente difícil de ser manipulada, exigindo uma quantidade massiva de recursos para tentar reescrever o histórico de transações, o que seria economicamente inviável.

Isso é conhecido como um ataque de 51%, que, embora teoricamente possível, é altamente improvável devido ao custo e à complexidade envolvidos.

A mineração de Bitcoin tem gerado debates devido ao seu alto consumo de energia, comparável ao de nações inteiras.

No entanto, muitos mineradores estão migrando para fontes de energia renováveis ou regiões com excesso de oferta energética, como Canadá e Islândia, para minimizar o impacto ambiental.

Além disso, a complexidade e o custo crescente da mineração estão levando à formação de pools de mineração, onde mineradores individuais colaboram para aumentar suas chances de receber recompensas de forma mais consistente.

Esse sistema complexo e robusto assegura que o Bitcoin continue a funcionar sem a necessidade de uma autoridade central, permanecendo fiel à visão original de seu criador, Satoshi Nakamoto​.

Quem criou o Bitcoin?

A identidade de Satoshi Nakamoto continua sendo um dos maiores mistérios do mundo da criptomoeda.

Embora várias teorias tenham surgido ao longo dos anos, nenhuma delas foi confirmada de forma conclusiva, e o debate permanece ativo.

Principais suspeitos e teorias

Hal Finney é frequentemente mencionado como um dos principais candidatos a Satoshi Nakamoto.

Finney foi um criptógrafo pioneiro e a primeira pessoa a receber uma transação de Bitcoin diretamente de Nakamoto.

Ele também contribuiu significativamente para o desenvolvimento do código do Bitcoin.

No entanto, apesar das semelhanças estilísticas entre os escritos de Finney e Nakamoto, Finney sempre negou ser o criador do Bitcoin, e até sua morte em 2014, ele nunca reivindicou o título.

Outro nome frequentemente associado ao pseudônimo é Nick Szabo, um entusiasta da criptografia e criador do conceito de "bit gold", que muitos consideram um precursor do Bitcoin.

Szabo também tem negado ser Nakamoto, mas a análise estilométrica dos textos sugere uma forte semelhança entre os escritos de Szabo e o white paper do Bitcoin.

Craig Wright, um cientista da computação australiano, é talvez o mais controverso dos suspeitos. Wright afirmou publicamente ser Satoshi Nakamoto em 2016, mas sua alegação foi amplamente desacreditada dentro da comunidade de criptomoedas.

Recentemente, Wright foi envolvido em uma série de batalhas legais, incluindo uma ação judicial em 2024 que visava provar que ele não era o verdadeiro Nakamoto, com a maioria dos especialistas ainda considerando suas afirmações como uma fraude elaborada.

Em 2024, um novo desenvolvimento chamou a atenção da comunidade: um perfil no Twitter, associado ao pseudônimo @satoshi, afirmou que a verdadeira identidade de Nakamoto seria revelada com "evidências substanciais" no decorrer do ano.

Essa declaração, contudo, foi recebida com ceticismo, e muitos acreditam que o perfil possa estar relacionado a Craig Wright ou outra tentativa de ganhar atenção sem fundamentos reais.

Diante das múltiplas teorias e a falta de provas conclusivas, muitos na comunidade de criptomoedas acreditam que Nakamoto pode ser um grupo de pessoas, ao invés de um único indivíduo, dada a complexidade técnica envolvida na criação do Bitcoin.

Outros sugerem que Nakamoto pode estar morto ou que, para preservar a integridade e a descentralização do Bitcoin, optou por manter sua identidade anônima.

Diferenças entre Bitcoin e outras moedas digitais

O Bitcoin é frequentemente comparado a outras criptomoedas e às Moedas Digitais de Bancos Centrais (CBDCs), mas as diferenças entre eles são profundas e vão além da mera digitalização.

A principal diferença está na descentralização e no controle.

Enquanto o Bitcoin opera de forma independente de qualquer governo ou entidade central, as CBDCs são inteiramente controladas por governos e bancos centrais, refletindo o valor das moedas fiduciárias correspondentes e sendo usadas como extensão digital dessas moedas.

Em termos de descentralização versus centralização, o Bitcoin representa uma moeda verdadeiramente descentralizada, onde as transações são verificadas por uma rede global de nós (nodes) sem a necessidade de intermediários.

Em contraste, as CBDCs são centralizadas e sujeitas ao controle estatal, com cada transação registrada e monitorada pelo banco central emissor, o que levanta preocupações significativas em relação à privacidade e ao controle governamental.

Outra diferença crucial é a oferta limitada do Bitcoin. Com um máximo de 21 milhões de unidades, o Bitcoin é considerado um ativo deflacionário, o que o torna um possível hedge contra a inflação.

Por outro lado, as CBDCs não possuem um limite máximo de emissão; sua criação e distribuição podem ser ajustadas conforme a política monetária do governo, semelhante ao que acontece com as moedas fiduciárias tradicionais, o que as torna inflacionárias por natureza.

Além disso, as CBDCs são projetadas para oferecer uma estabilidade que o Bitcoin e outras criptomoedas frequentemente não conseguem devido à alta volatilidade.

Isso as torna mais adequadas para transações diárias, enquanto o Bitcoin é visto mais como uma reserva de valor e um instrumento de investimento especulativo.

Essas diferenças são fundamentais e refletem os diferentes propósitos e implicações de cada tipo de moeda digital no sistema financeiro global​

Como comprar Bitcoin?

Existem várias formas de adquirir Bitcoin, desde exchanges de criptomoedas até fundos de investimento especializados.

As exchanges são plataformas online onde os usuários podem comprar e vender Bitcoins diretamente.

Alternativamente, é possível investir em Bitcoin por meio de ETFs de criptomoedas ou fundos de investimento que alocam recursos em ativos digitais.

  • Exchanges: Para comprar Bitcoin em uma exchange, é necessário criar uma conta e passar por um processo de verificação. Após isso, o usuário pode comprar a criptomoeda utilizando dinheiro fiduciário.
  • ETFs e fundos de investimento: Esses produtos financeiros permitem que os investidores adquiram exposição ao Bitcoin de forma indireta, negociando cotas na bolsa de valores.

Como usar Bitcoin?

O Bitcoin continua a se consolidar como uma das principais moedas digitais do mundo, atraindo tanto entusiastas quanto investidores institucionais.

Em 2024, com o aumento da adoção global e a crescente integração com sistemas financeiros tradicionais, o uso do Bitcoin se expandiu de maneira significativa.

Abaixo, exploramos como utilizar o Bitcoin para pagamentos, tanto online quanto offline, além de como enviar e receber Bitcoin com segurança.

Pagamentos com Bitcoin: como usar Bitcoin para compras, tanto online quanto offline

Pagamentos online com Bitcoin

Os pagamentos online com Bitcoin têm se tornado cada vez mais comuns em 2024, à medida que grandes e-commerces e plataformas digitais aceitam a criptomoeda como forma de pagamento.

Esse avanço foi facilitado pela crescente confiança nas transações realizadas através da blockchain, que proporciona velocidade e segurança incomparáveis.

  • Expansão da aceitação: Sites de tecnologia, jogos e serviços financeiros lideram a adoção do Bitcoin, aproveitando sua capacidade de oferecer transações rápidas e seguras sem a necessidade de intermediários tradicionais.
  • Plataformas de pagamento: Muitas plataformas renomadas, como PayPal e Stripe, passaram a oferecer suporte ao Bitcoin, permitindo que os usuários convertam suas criptomoedas para moedas fiduciárias instantaneamente no ato da compra. Isso elimina a volatilidade no momento da transação, aumentando a conveniência para os consumidores.
  • Carteiras digitais: Para realizar pagamentos online com Bitcoin, é fundamental ter uma carteira digital configurada. As hot wallets são mais convenientes para transações rápidas, sendo acessíveis via internet, enquanto as cold wallets oferecem maior segurança para armazenar grandes quantidades de Bitcoin, uma vez que permanecem desconectadas da internet, protegendo os ativos de potenciais ataques.

Pagamentos offline com Bitcoin

Embora o uso offline de Bitcoin ainda seja mais limitado do que o online, houve um crescimento significativo em 2024, com um número crescente de estabelecimentos físicos aceitando Bitcoin como forma de pagamento.

Esse movimento tem sido impulsionado pela popularização de terminais de pagamento compatíveis com criptomoedas.

  • Restaurantes e lojas: Algumas lojas físicas e restaurantes em cidades grandes, como São Paulo e Rio de Janeiro, já aceitam Bitcoin. O pagamento geralmente é facilitado pelo uso de QR codes, permitindo que o comprador escaneie o código e envie a quantia diretamente de sua carteira digital.
  • Máquinas de POS: A integração de maquininhas de cartão que suportam Bitcoin tem crescido, permitindo que pequenas empresas aceitem pagamentos em criptomoedas de maneira prática e rápida. Essa tendência está ajudando a popularizar ainda mais o Bitcoin no comércio varejista.

Enviando e recebendo Bitcoin: guia para transferências de Bitcoin, com dicas de segurança

Como enviar Bitcoin

Enviar Bitcoin é um processo relativamente simples, mas requer atenção para garantir que a transação seja realizada corretamente e de forma segura.

  • Passo a passo:
    • Abra sua carteira: Acesse sua carteira digital e selecione a opção de enviar Bitcoin.
    • Insira o endereço: Digite o endereço da carteira do destinatário ou escaneie um QR code.
    • Defina o valor: Escolha a quantia a ser enviada. Revise cuidadosamente o valor e o endereço para evitar erros que possam resultar na perda dos Bitcoins.
    • Taxa de transação: Selecione a taxa de transação. Taxas mais altas garantem confirmações mais rápidas na blockchain.
    • Confirme e envie: Após revisar todas as informações, confirme a transação.

Dicas de segurança ao enviar Bitcoin

  • Verificação do endereço: Sempre verifique duas vezes o endereço do destinatário. Um erro pode resultar na perda irreversível dos seus Bitcoins.
  • Autenticação em duas etapas (2FA): Ative o 2FA para adicionar uma camada extra de segurança ao enviar Bitcoin.
  • Carteiras multisig: Utilize carteiras multisig (multisignature), que requerem múltiplas aprovações para realizar uma transação, aumentando assim a segurança.

Como receber Bitcoin

Receber Bitcoin é um processo ainda mais simples do que enviar, mas também requer cuidados para garantir que a transação seja bem-sucedida.

  • Passo a passo:
    • Compartilhe seu endereço: Envie o endereço da sua carteira digital para a pessoa que realizará a transação ou forneça um QR code.
    • Aguarde a confirmação: Assim que a transação for enviada, aguarde as confirmações na blockchain. Geralmente, são necessárias pelo menos seis confirmações para que a transação seja considerada concluída.
    • Verifique o saldo: Após as confirmações, verifique se o saldo foi atualizado na sua carteira.

Dicas de segurança ao receber Bitcoin

  • Endereços reutilizáveis: Evite reutilizar endereços públicos. Utilize um novo endereço para cada transação para aumentar a privacidade.
  • Monitoramento de transações: Utilize serviços de monitoramento para verificar o status das transações recebidas e evitar possíveis problemas.

Investindo em Bitcoin: diferença entre comprar para uso versus comprar como investimento

Compra de Bitcoin para uso diário

Adquirir Bitcoin para uso diário é uma estratégia cada vez mais comum, especialmente entre os entusiastas de criptomoedas que preferem utilizar a moeda digital em transações cotidianas.

  • Liquidez: Comprar Bitcoin para uso diário oferece liquidez imediata, permitindo que o usuário faça pagamentos, transferências e outras transações rapidamente.
  • Facilidade de conversão: Muitos serviços permitem converter Bitcoin em moeda fiduciária instantaneamente, facilitando o uso do Bitcoin no cotidiano, mesmo em locais que ainda não aceitam diretamente a criptomoeda.

Compra de Bitcoin como investimento

O Bitcoin é amplamente visto como uma opção de investimento, oferecendo potencial de valorização significativa. No entanto, também apresenta desafios e riscos que devem ser considerados.

Vantagens de investir em Bitcoin

  • Potencial de valorização: O Bitcoin tem histórico de valorização acentuada ao longo dos anos, atraindo investidores que buscam retornos elevados.
  • Diversificação: Investir em Bitcoin oferece uma maneira de diversificar portfólios, reduzindo a dependência de ativos tradicionais como ações e títulos.
  • Proteção contra inflação: Como um ativo deflacionário com oferta limitada, o Bitcoin é visto como uma proteção contra a inflação, especialmente em cenários econômicos voláteis.

Desvantagens e riscos de investir em Bitcoin

  • Volatilidade: O mercado de Bitcoin é altamente volátil, com grandes oscilações de preço em curtos períodos. Investidores devem estar preparados para lidar com essas flutuações.
  • Regulação: A regulação das criptomoedas varia entre países e pode afetar o preço e a liquidez do Bitcoin.
  • Riscos de segurança: Embora o Bitcoin seja seguro em termos de tecnologia blockchain, os investidores devem proteger suas carteiras contra hackers e fraudes.

Conclusão: o legado de Satoshi Nakamoto e os benefícios do Investidor10

O Bitcoin continua a ser uma das inovações mais importantes do século XXI, desafiando as normas financeiras e oferecendo uma alternativa ao sistema bancário tradicional.

Embora a identidade de Satoshi Nakamoto permaneça desconhecida, seu impacto no mundo financeiro é inegável.

Para investidores que desejam explorar o mercado de criptomoedas e outros ativos, o Investidor10 é uma ferramenta essencial.

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