Azzas 2154 (AZZA3) lucra R$ 117,7 milhões no 1T25 e supera projeções

A companhia reportou lucro líquido recorrente de R$ 117,7 milhões, avanço de 15,6% na comparação anual.

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Publicado em 07/05/2025 às 20:20h - Atualizado 3 minutos atrás Publicado em 07/05/2025 às 20:20h Atualizado 3 minutos atrás por Matheus Silva
No lado operacional, o destaque foi o Ebitda recorrente de R$ 427,7 milhões (Imagem: Shutterstock)
No lado operacional, o destaque foi o Ebitda recorrente de R$ 427,7 milhões (Imagem: Shutterstock)

🚨 A recém-formada Azzas 2154 (AZZA3), resultado da fusão entre Grupo Soma e Arezzo&Co, entregou um desempenho financeiro acima das expectativas no primeiro trimestre de 2025.

A companhia reportou lucro líquido recorrente de R$ 117,7 milhões, avanço de 15,6% na comparação anual, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (8).

O número veio bem acima da projeção média de R$ 79 milhões estimada por analistas consultados pela Lseg, indicando que os ganhos com sinergias e a força das marcas vêm se materializando.

Ebitda cresce mais de 23% com melhora de margem

No lado operacional, o destaque foi o Ebitda recorrente de R$ 427,7 milhões, o que representa crescimento de 23,3% frente ao mesmo trimestre do ano passado. A margem Ebitda também avançou, de 14,7% para 15,9%, refletindo ganhos de escala e maior eficiência nas operações.

Analistas esperavam um Ebitda de R$ 373 milhões, segundo dados da Lseg — o que reforça a surpresa positiva no balanço.

Receita bruta avança 16%

A receita bruta da Azzas 2154 somou R$ 3,26 bilhões no trimestre, alta de 16,1% na comparação anual.

O número já desconsidera as marcas descontinuadas Dzarm, Reversa e Simples, que foram encerradas como parte do processo de integração e racionalização de portfólio.

A medida faz parte da estratégia da nova companhia de focar nas marcas mais rentáveis e com maior poder de escala, como Arezzo, Schutz, Farm, Animale e Reserva.

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Investidores atentos ao processo de integração

O resultado do 1T25 é o primeiro grande teste para a Azzas como empresa combinada, após a conclusão da fusão entre as duas gigantes do varejo de moda.

A operação criou um dos maiores conglomerados do setor no Brasil, com receita anual superior a R$ 12 bilhões e dezenas de marcas de apelo nacional e internacional.

Apesar do bom começo, investidores acompanham de perto a evolução da integração das operações, o controle de despesas e a captura das sinergias prometidas no momento da fusão.

📊 A expectativa do mercado é de que 2025 seja um ano-chave para consolidação da nova estrutura, com foco em:

  • Otimização de canais de venda (físico + digital)
  • Expansão internacional
  • Reforço de marcas premium e lifestyle
  • Controle de despesas operacionais e logísticas