União Europeia pausa retaliação aos EUA por 90 dias

A presidente do bloco destacou que se as negociações não foram satisfatórias, as contramedidas serão aplicadas.

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Publicado em 10/04/2025 às 07:53h - Atualizado 7 dias atrás Publicado em 10/04/2025 às 07:53h Atualizado 7 dias atrás por Elanny Vlaxio
Ela ainda acrescentou que "todas as opções permanecem na mesa"  (Imagem: Shutterstock)
Ela ainda acrescentou que "todas as opções permanecem na mesa" (Imagem: Shutterstock)

Nesta quinta-feira, 10, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, informou que a União Europeia decidiu pausar temporariamente, pelo período de 90 dias, as duas primeiras contramedidas de retaliação direcionadas a produtos que chegam dos Estados Unidos.

🚨 "Tomamos nota do anúncio do Presidente Trump. Queremos dar uma chance às negociações. Enquanto finalizamos a adoção das contramedidas da UE, que contaram com forte apoio dos nossos Estados-membros, vamos suspendê-las por 90 dias", escreveu em sua conta na rede social X.

Os países da União Europeia aprovaram na quarta-feira (9) o primeiro pacote de medidas retaliatórias contra os Estados Unidos, estabelecendo uma tarifa de 25% a ser cobrada sobre US$ 21 bilhões em mercadorias, com implementação gradual a partir de 15 de abril. A medida foi uma reação às tarifas americanas sobre aço e alumínio.

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“Queremos dar uma chance às negociações. Enquanto finalizamos a adoção das contramedidas da UE que tiveram forte apoio de nossos Estados-membros, nós as colocaremos em espera por 90 dias”, disse Von der Leyen no X.

🗣️ No entanto, a presidente do bloco também afirmou que "se as negociações não forem satisfatórias, as contramedidas serão aplicadas". Ela ainda acrescentou que "todas as opções permanecem na mesa" e que o "trabalho preparatório para outras contramedidas continua".

Por outro lado, a China rejeitou as novas ameaças de Trump e reforçou que não irá recuar. "Nunca aceitaremos pressão extrema ou intimidação por parte dos Estados Unidos. Tomar medidas adicionais para se opor às ações de intimidação dos EUA não tem como único objetivo proteger nossa própria soberania, segurança e interesses de desenvolvimento", disse.