Trump diz que Brasil tem sido um parceiro comercial “horrível”

O presidente americano voltou a manifestar defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Publicado em 15/08/2025 às 10:46h - Atualizado Agora Publicado em 15/08/2025 às 10:46h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
A declaração foi feita na última quinta-feira (14) (Imagem: Shutterstock)
A declaração foi feita na última quinta-feira (14) (Imagem: Shutterstock)

🗣️ O presidente americano Donald Trump (Partido Republicano) afirmou na última quinta-feira (14)  que o Brasil “tem sido um parceiro comercial horrível” ao aplicar tarifas sobre produtos dos EUA (Estados Unidos).

"O Brasil tem sido um péssimo parceiro comercial em termos de tarifas — como você sabe, eles nos cobram tarifas enormes, muito, muito maiores do que as que nós cobramos, e, basicamente, nós nem estávamos cobrando nada. (...)", disse.

Ele ainda acrescentou: "Eles cobram tarifas enormes e tornaram tudo muito difícil de fazer. Então, agora estão sendo cobrados 50% de tarifas, e não estão felizes, mas é assim que funciona". O presidente americano voltou a manifestar defesa de Bolsonaro: 

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"O Brasil tem algumas leis muito ruins acontecendo... Quando eles pegam um presidente e eles o colocam na prisão ou estão tentando prendê-lo. Eu conheço esse homem e vou lhe dizer — eu sou bom em avaliar pessoas: acho que ele é um homem honesto. Isso é realmente uma execução política que estão tentando fazer com o Bolsonaro".

💬  Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o presidente dos Estados Unidos mente ao dizer que o Brasil é um parceiro comercial “horrível”. “É mentira quando o presidente norte-americano diz que o Brasil é um mau parceiro comercial. O Brasil é bom, só não vai ficar de joelho para o governo americano”, afirmou.

As falas chegam dias após a divulgação de um relatório dos EUA criticando o Brasil. "A situação dos direitos humanos no Brasil piorou ao longo do ano. Os tribunais tomaram medidas amplas e desproporcionais para minar a liberdade de expressão e a liberdade na internet, bloqueando o acesso de milhões de usuários a informações", diz o texto.