Tesouro Direto suspende negociações após taxas recordes e escolha de Lula

🚨 Os investidores do Tesouro Direto foram surpreendidos nesta sexta-feira (28) com a suspensão temporária das negociações de títulos públicos.

A medida foi adotada em um dia de forte volatilidade nos mercados financeiros, refletindo tanto fatores políticos internos quanto o cenário internacional adverso.

A principal motivação para o movimento foi a nomeação da presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, para o cargo de ministra de Relações Institucionais, substituindo Alexandre Padilha.

A mudança gerou apreensão entre agentes do mercado, que veem desafios na articulação política do governo.

Além disso, a sessão já vinha sendo marcada por um viés negativo, acompanhando a deterioração dos mercados globais.

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O temor de novas pressões inflacionárias, intensificado por políticas tarifárias dos Estados Unidos, aumentou as incertezas sobre o comportamento dos juros no cenário internacional.

Como os títulos do Tesouro americano são considerados referência de segurança, uma expectativa de alta nas taxas por lá reduz a atratividade dos papéis brasileiros, forçando um ajuste nas remunerações.

Antes da interrupção, os títulos prefixados com vencimento em 2032 chegaram a oferecer retornos acima de 15% ao ano, enquanto os títulos atrelados à inflação ultrapassavam a marca de 7,5% ao ano em juros reais.

📈 A decisão de suspender as negociações ocorreu às 14h59, após um período de escalada nas taxas.