SLC Agrícola (SLCE3) prevê retomar nível ideal de alavancagem; dividendos serão afetados?

A dívida líquida ajustada/Ebitda ajustado deve ficar abaixo de 2x.

Publicado em 14/05/2025 às 13:44h - Atualizado 2 horas atrás Publicado em 14/05/2025 às 13:44h Atualizado 2 horas atrás por Elanny Vlaxio

A declaração foi feita nesta quarta-feira (14) (Imagem: Shutterstock)

💸 Ivo Brum, diretor financeiro da SLC Agrícola (SLCE3), declarou que a empresa espera alcançar patamares mais baixos de alavancagem em meados de 2026, após concluir uma série de aquisições.

Ele afirmou que o 2º semestre de 2025 será marcado pelas entregas do algodão colhido em 2024/25, gerando "muita geração de caixa". Com isso, a empresa espera alcançar rapidamente o nível de alavancagem ideal, com dívida líquida ajustada/Ebitda ajustado abaixo de 2x. Para ele, isso não irá afetar os dividendos.

“Estamos em tranquilos quanto a isso, não vemos nenhum risco de redução do ‘payout’ dos dividendos, não passa dentro da administração nenhum estudo neste sentido, apesar de a taxa de juros estar mais alta, a gente comporta totalmente este momento”, afirmou Brum, durante teleconferência de resultados.

Relembre o 1º trimestre de 2025 da SLC

🤑 No 1º trimestre de 2025, a SLC Agrícola registrou lucro líquido de R$ 510,7 milhões, alta de 123,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A empresa também reportou crescimento de 34% no Ebitda ajustado, que atingiu R$ 943 milhões, e avanço de 101% na receita líquida, que somou R$ 2,331 bilhões. O Fluxo de Caixa Livre subiu 625,1%, para R$ 1,419 bilhões.

Segundo a companhia, o bom desempenho operacional resultou da combinação de fatores como o aumento da área plantada, maior produtividade e o efeito positivo da marcação a valor justo dos ativos biológicos.

Além disso, o resultado bruto da empresa atingiu R$ 1,08 bilhão, alta de 66,5% em relação ao mesmo período de 2024. A soja contribuiu com R$ 603,8 milhões do total, registrando alta de 102,4% na margem bruta. Já o resultado bruto do algodão foi de R$ 325,3 milhões, com queda de 20,3%.

💲 A empresa registrou aumento de R$ 1,5 bilhão na dívida líquida ajustada, que encerrou em R$ 5,2 bilhões. A alavancagem passou de 1,80 vez no final de 2024 para 2,27 vezes em março. Por fim, a geração de caixa livre ajustada foi negativa em R$ 1,42 bilhão.