Produção industrial cresce 0,4% em agosto, abaixo do esperado
No acumulado do ano, setor ainda registra desempenho negativo, segundo dados do IBGE
A produção industrial brasileira cresceu 0,4% em agosto, na comparação com julho. Contudo, ainda acumula uma taxa negativa de crescimento de 0,3% em 2023, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O avanço registrado em agosto ficou levemente abaixo do esperado pelo mercado, que projetava uma alta de 0,5% para o setor. Além disso, não foi suficiente para reverter a queda de 0,6% registrada em julho, nem os meses anteriores de baixo dinamismo.
De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (3) pelo IBGE, a produção industrial brasileira acumula queda de 0,3% nos oito primeiros meses de 2023 e de -0,1% no acumulado em 12 meses.
Gerente da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, André Macedo disse que a indústria vem operando em um quadro de “perda e ganho”. Por isso, “permanece distante de recuperar as perdas do passado recente”.
Segundo o IBGE, mesmo com a alta de agosto, a produção industrial brasileira está 1,8% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,3% abaixo do ponto mais alto da série histórica, alcançado em maio de 2011.
Na opinião de Macedo, esse quadro pode ser explicado pelos juros altos. Ele disse que, mesmo com o início do ciclo de corte da Selic, as taxas seguem elevadas, o que afeta decisões de consumo e investimento.
Setores
Segundo o IBGE, 18 dos 25 ramos industriais pesquisados cresceram em agosto. Os destaques foram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (18,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (5,2%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (16,6%). Na outra ponta, o maior recuo foi das indústrias extrativas (-2,7%).
Já no acumulado dos oito primeiros meses de 2023, 17 dos 25 ramos industriais têm resultados negativos. Até setores que apresentaram crescimento em agosto apresentam saldo negativo no ano. Segundo o IBGE, os principais destaques desta base de comparação são os baques na produção de produtos químicos (-7,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,1%).
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