Para aumentar arrecadação, governo Biden propõe imposto de 30% para mineração

🛂 Na proposta de orçamento para 2025, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sugeriu um imposto de 30% sobre mineração de criptomoedas.

Os detalhes foram divulgados na última segunda-feira (11), na proposta de orçamento anual, onde o governo destacou que a legislação atual não versa sobre criptomoedas e outros ativos digitais. A Casa Branca diz que quer instituir um imposto especial para empresas que têm alto consumo de energia.

“Qualquer empresa que use recursos de computação, seja de propriedade da empresa ou alugada de outras pessoas, para minerar ativos digitais estaria sujeita a um imposto especial de consumo igual a 30% dos custos de eletricidade usados na mineração de ativos digitais”, detalhou o documento.

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Se aprovada, a tributação trataria de minerações feitas a partir de 1º de janeiro de 2025 para todos que usam energia elétrica, solar ou eólica. O governo não informou qual seria o impacto positivo do novo imposto para as contas públicas, mas prevê uma implantação gradual, começando por 10% ao ano.

Essa não é a primeira vez que o governo Biden sugere a tributação da mineração. Na última proposta de orçamento, apresentada para o ano corrente, o assunto já havia sido debatido, mas não avançou.

Por meio do X (antigo Twitter), a senadora Cynthia Lummis, do Partido Republicanos, disse que "uma proposta de imposto punitivo de 30% sobre a mineração de ativos digitais destruiria qualquer posição que a indústria tenha na América”, escreveu.

Supressão das criptomoedas

🙅‍♂️ Na sequência da divulgação da proposta, entusiastas de criptomoedas disseram que essa seria uma manobra de Biden para suprimir os ativos. Alguns também avaliam que é um caminho para favorecer a moeda digital que deve ser lançada pelo pelos Estados Unidos nos próximos meses.

A CBDC, como foi apelidada, será a moeda eletrônica emitida pelo Banco Central. A expectativa do órgão é que a tecnologia permita maior controle monetário e abra espaço para a oferta de novos produtos e serviços financeiros no país.